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Polícia israelense mata americano que abriu fogo em hotel

Soldados de Israel cercam área próxima a hotel em Eliat, após atirador abrir fogo contra funcionários  - Eliraz Getah/AP
Soldados de Israel cercam área próxima a hotel em Eliat, após atirador abrir fogo contra funcionários Imagem: Eliraz Getah/AP

Do UOL, em São Paulo

05/10/2012 06h54Atualizada em 05/10/2012 09h55

A polícia de Israel matou nesta sexta-feira (5) um americano que pouco antes havia assassinado um funcionário do hotel Leonardo Club, na cidade costeira de Eilat, no sul do país. O hotel estava lotado de turistas.

O atirador protegeu-se na cozinha do hotel, disparando de volta contra os policiais e militares. Ele foi morto por um homem do esquadrão antiterrorismo, afirmou uma fonte do Exército à Reuters.

"O indivíduo, que estava trancado na cozinha, foi cercado pelas forças da polícia, incluindo as forças especiais, que pediram que se entregasse. Ele abriu fogo durante as negociações com os policiais e estes atiraram, e o mataram", disse à AFP um porta-voz da polícia.

Um hóspede israelense do hotel, Aviram Sela, disse que tentou derrubar o atirador no chão antes de ele começar a atirar, enquanto turistas aterrorizados se abaixavam para se esconder atrás do sofá no lobby do hotel.

"Nós o vimos batendo no guarda, pegando sua arma e a revista", disse Sela a uma emissora israelense, acrescentando que o atirador depois mirou em um membro de sua família.

Segundo o porta-voz Micky Rosenfeld, ainda não se sabe os motivos do ataque. Rosenfeld não acredita que tenha sido um ataque político visto que o homem já foi empregado do empreendimento.

Já o ministro da Defesa israelense, Ehud Barak, disse à Rádio do Exército que o incidente "parecia ser uma disputa interna".

A polícia fez uma varredura no hotel e comprovou que, ao contrário do que fora informado inicialmente, o suspeito não tinha feito reféns.

A cidade de Eilat, que fica na fronteira com o Egito e a Jordânia, foi alvo de ataques terroristas no passado. A cidade está cheia de turistas estrangeiros e também israelenses durante esta semana por ocasião de um feriado religioso judeu.  (Com AFP e Reuters)