Venezuela expulsa segundo funcionário da embaixada dos EUA
Após o vice-presidente venezuelano, Nicolás Maduro, anunciar a expulsão do funcionário da embaixada dos Estados Unidos na Venezuela, David Del Mônaco, por "conspiração militar", o país anunciou a expulsão de outro adido militar, Deblin Costal, por fazer contatos não autorizados com oficiais das Forças Armadas, informou nesta terça-feira (5) o chanceler Elías Jaua à imprensa.
Militares venezuelanos "foram contatados via telefone e de maneira pessoal por parte deste funcionário, adido aéreo dos Estados Unidos, David Delmonico, e igualmente por outro funcionário", Deblin Costal, afirmou Jaua.
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"(...) O senhor Deblin Costal (...) foi declarado persona non grata junto com David Delmonico e (ambos) têm 24 horas para deixar o território soberano da Venezuela", acrescentou Jaua.
Mais cedo, Nicolás Maduro havia declarado, em reunião com o alto comando militar e o Escritório Executivo do Governo Nacional, no salão Ayacucho do Palácio de Miraflores, em Caracas, na Venezuela, que os "inimigos do país" estão por trás do câncer do presidente Hugo Chávez.
"Há um funcionário de uma embaixada estadunidense que se encarregou de contatar militares e propor juntar-se aos planos de desestabilização. O militar David Del Mônaco tem 24 horas para fazer as malas e sair do território bolivariano", afirmou Maduro.
"Estamos cientes das acusações realizadas pelo vice-presidente Maduro na televisão estatal em Caracas, e podemos confirmar que nosso adido aéreo, o coronel David Delmonico (sic), voltou aos Estados Unidos, afirmou o porta-voz do Pentágono Todd Breasseale, em comunicado, segundo o Opera Mundi.
Em outra declaração, Breasseale confirmou que "o assistente de David Delmonico, o adido Costal Devlin também foi expulso da Venezuela".
"Costal já está nos Estados Unidos e não vai voltar (para a Venezuela)", disse Breasseale. O porta-voz não deu mais informações ou resposta às alegações específicas de Maduro.
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