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Coreia do Norte rejeita proposta do Sul para resolver bloqueio de Kaesong

Do UOL, em São Paulo

26/04/2013 03h23Atualizada em 26/04/2013 03h43

A Coreia do Norte rejeitou nesta sexta-feira (26) a proposta de diálogo feita pela Coreia de Sul para resolver o bloqueio do complexo industrial conjunto de Kaesong, alertando que poderia ser a primeira a tomar atitudes sérias. A informação é da agência de notícias sul-coreana "Yonhap".

Entenda o conflito entre a Coreia do Norte e a Coreia do Sul

  • Reprodução/AFP

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"Pyongyang será a primeira a tomar medidas duras se o Sul insistir em piorar a situação na cidade fronteiriça", informou a comissão de Defesa Nacional da Coreia do Norte em comunicado. "O tipo de ultimato feito pela Coreia do Sul no dia anterior não vai conduzir a bons resultados".

A resposta norte-coreana foi divulgada horas depois que o Ministério da Unificação da Coreia do Sul afirmou não ter recebido nenhum tipo de retorno em relação à oferta de negociação.

Na quinta-feira (25), o governo da Coreia do Sul havia feito a sua primeira oferta formal de diálogo ao Norte, mas prometeu tomar "medidas sérias" caso não recebesse uma resposta.

"Enviamos uma oferta oficial à Coreia do Norte para realizar uma reunião de trabalho a fim de debater as maneiras de normalizar o paralisado complexo industrial de Kaesong", explicou o Ministério da Unificação em comunicado.

O arsenal norte-coreano

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O ministério ressaltou que Seul não teria outra escolha que a de "tomar medidas sérias" na hipótese de Pyongyang não responder à oferta de diálogo, mas não deu detalhes.

A proposta de diálogo ao Norte também incluiria, segundo o ministério, "a provisão de ajuda humanitária" aos quase 200 empregados sul-coreanos que permanecem em Kaesong desde que a Coreia do Norte proibiu, no último dia 3, o acesso de trabalhadores da Coreia do Sul ao complexo, e posteriormente retirou os seus trabalhadores em plena tensão regional.

No total, 123 empresas sul-coreanas fabricam diversos produtos no complexo industrial de Kaesong com a mão de obra de aproximadamente 54 mil trabalhadores do Norte. (Com agências internacionais)