Topo

Usuária do Instagram posta foto de rímel furtado de local do MH17, diz site

Foto mostra rímel supostamente furtado do local do acidente do voo MH17 da Malaysia Airlines - Reprodução/The Telegraph
Foto mostra rímel supostamente furtado do local do acidente do voo MH17 da Malaysia Airlines Imagem: Reprodução/The Telegraph

Do UOL, em São Paulo

25/07/2014 18h22

Uma usuária do Instagram postou uma foto segurando um rímel supostamente furtado do local do acidente do voo MH17 da Malaysia Airlines, segundo o site do jornal “The Telegraph”.

“Rímel de Amsterdam, do campo [dos destroços] para ser precisa, você sabe o que eu quero dizer”, escreveu a usuária do perfil “zolotosya”, atribuído a uma mulher chamada Yekaterina Parkhomenko. Na foto, é possível ver uma embalagem azul do produto da marca Catrice.

“Um saqueador que eu conheço foi quem me deu”, continua a mulher, que se autodenomina “uma separatista”.

Alguns veículos da imprensa russa e ucraniana questionaram a veracidade do perfil. Porém, várias das imagens de zolotosya, segundo a geolocalização no Instagram, eram publicadas a partir de Torez, cidade no leste da Ucrânia próxima ao local do acidente com o Boeing 777.

Segundo o "Telegraph", o perfil foi apagado após a repercussão negativa da imagem entre os usuários da rede social de fotos. 

O avião da Malaysia Airlines sobrevoava uma área controlado por rebeldes pró-Rússia no leste da Ucrânia quando foi abatido por um míssil. As 298 pessoas a bordo morreram. A autoria do disparo ainda é desconhecida.

Saques

Nesta semana, a mulher de um passageiro que morreu no MH17 teve de cancelar os cartões de crédito dele porque eles estavam sendo usados na Ucrânia, informou a rede americana "CNN".

Autoridades ucranianas já tinham alertado, no dia seguinte ao incidente com o MH17, que os cartões de crédito, dinheiro, joias e outros objetos pessoais das 298 vítimas estavam sendo saqueados.

"Temos informações de que terroristas saqueadores estão coletando não apenas dinheiro e joias dos passageiros do Boeing mortos, como também os cartões de crédito das vítimas", disse Anton Gerashchenko, assessor do governo de Kiev.

"Meu pedido humilde é para que os parentes das vítimas bloqueiem esses cartões, para que não percam dinheiro para os terroristas."