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Trump é psicologicamente perturbado pela relação com os pais, diz sobrinha

"Donald é um homem psicologicamente perturbado com base em sua criação e na relação com seus pais", diz sua sobrinha psicóloga Mary Trump - JONATHAN ERNST
"Donald é um homem psicologicamente perturbado com base em sua criação e na relação com seus pais", diz sua sobrinha psicóloga Mary Trump Imagem: JONATHAN ERNST

Do UOL, em São Paulo*

17/07/2020 23h39

Sobrinha de Donald Trump, a psicóloga Mary Trump afirmou hoje, em entrevista para a CNN, que a forma como o presidente governa os Estados Unidos é uma consequência direta da sua criação e da relação com os pais.

"Donald é um homem psicologicamente perturbado com base em sua criação e na situação [que viveu] com seus pais", disse ela. "Ele não vai melhorar e, sem dúvida, vai piorar."

Nesta semana, Mary lançou o livro "Too Much and Never Enough: How My Family Created the World's Most Dangerous Man" (Muito mas nunca suficiente: como minha família criou o homem mais perigoso do mundo, em tradução livre), baseada na vida do presidente.

Segundo a psicóloga, seu tio não é contra a ciência, mas vai ignorar fatos comprovados cientificamente apenas para seguir sua narrativa.

"Acho que uma das razões pelas quais ele está mudando um pouco agora é porque o que ele sempre fez no passado, que costumava funcionar, não está mais funcionando tão efetivamente, e isso o faz se mexer um pouco", disse ela.

No livro, Mary Trump promete revelar o perfil "tóxico" dos parentes e histórias íntimas de uma das famílias mais ricas e poderosas do mundo.

De acordo com Mary, seu tio é um "sociopata" e seu avô, Fred, é o responsável por criar uma família problemática e fria. Ela já relatou, por diversas vezes, que o presidente norte-americano contribuiu para afundar seu pai, Fred Jr, no vício do alcoolismo — que o levou à morte em 1981.

"Donald seguiu a liderança do meu avô e, com a cumplicidade, inércia e silêncio dos seus irmãos, destruiu o meu pai. Não vou deixar ele destruir meu país", disse a autora em um de seus pronunciamentos à imprensa.

Na obra, ela revelou que o republicano fraudou provas durante a universidade pagando um colega de classe. Foi ela quem vazou documentos financeiros de Donald para o jornal "The New York Times" e que Donald tinha "problemas com mulheres" que o rejeitavam.

*Com informações da Ansa