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Campanha de Trump volta a questionar legalidade de votos por correio

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na Casa Branca, no dia das eleições presidenciais - Mandel Ngan/AFP
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na Casa Branca, no dia das eleições presidenciais Imagem: Mandel Ngan/AFP

Do UOL, em São Paulo

08/11/2020 20h35

Representantes da campanha de Donald Trump voltaram a questionar a legalidade de votos enviados pelo correio. Durante manifestação em Las Vegas o grupo disse, mais uma vez, que as eleições americanas sofreram uma fraude.

Ontem, Joe Biden foi eleito o 46º presidente dos Estados Unidos após vitória na Pensilvânia. O democrata reuniu 273 delegados, três a mais do que o necessário para ganhar o pleito, e derrotou o republicano Donald Trump. Desde então, manifestantes pró-Trump protestam contra o resultado das urnas e o presidente se nega a reconhecer a derrota eleitoral.

Durante a manifestação em Las Vegas, um dos representantes da campanha de Trump afirmou que, nos últimos dias, pessoas "corajosas" estão ligando para denunciar manipulações no sistema eleitoral.

"9 mil pessoas fora de Nevada conseguiram votar no estado. Quão difícil seria ir atrás desses dados e separá-los dos eleitores reais?", questionou Matt Schlapp, porta-voz da União Conservadora Americana.

Sem apresentar provas, Schlapp afirmou que os funcionários do centro de apuração foram obrigados a colocar votos ilegais na contagem final. "Uma das pessoas [que denunciou a contagem irregular] trabalhou no centro de apuração e levantou objeções sobre votos claramente ilegais. Ele foi orientado pelo seu supervisor a contabilizar os votos de qualquer forma".

"Um segundo cidadão descreveu que estava saindo na hora do almoço e notou uma van com um adesivo 'Biden Harris'. O veículo estava com as portas abertas e tinha votos lá dentro", disse Schlapp. "Eram votos trocados e selados novamente".

Outro representante da campanha de Trump repetiu a fala do presidente dizendo que "a mídia não pode decidir quem é o presidente". "Tudo o que queremos é uma eleição justa e livre, um voto errado já é inaceitável. Há algo errado e não será tolerado".

Ele completou dizendo que a campanha está avaliando opções legais e reunindo evidências de fraude para contestar o resultado eleitoral.