Melania e genro aconselham Trump a reconhecer derrota eleitoral, diz CNN
A primeira-dama Melania Trump teria aconselhado o marido, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a reconhecer a sua derrota para o democrata Joe Biden. A informação é da rede CNN.
"Melania se juntou ao coro crescente do círculo íntimo do presidente Trump, aconselhando-o de que chegou a hora de ele aceitar a derrota", disse uma fonte que pediu sigilo sobre a identidade à CNN.
Além da mulher, o genro de Trump, Jared Kushner, casado com Ivanka Trump e que é conselheiro do republicano, também teria dito ao presidente que seria melhor reconhecer o resultado, também de acordo com a emissora. Kushner teria aconselhado Trump a a reconhecer a derrota depois do discurso de Joe Biden ontem, já como presidente eleito.
Após a reportagem da emissora, Melania usou o Twitter após dois dias para reiterar seu apoio ao marido: "O povo americano merece eleições justas. Cada voto legal — não ilegal — deve ser contado. Devemos proteger nossa democracia com total transparência."
Hoje, Trump voltou a postar uma série de tuítes, questionando a legalidade da votação. Ele voltou a sugerir que houve fraudes em alguns estados, sem mostrar provas. Ontem, Trump se recusou a aceitar a vitória e falou que tomará medidas legais.
"Nós devemos olhar para todos os votos. Estamos só no começo do estágio de tabulação. Nós devemos olhar para essas alegações. Estamos vendo um certo número de declarações juramentadas de que houve fraude no voto. Nós temos um histórico nesse país de problemas nas eleições", diz Trump.
Em outro texto, citando o autor Newt Gingrich, que disputou as primárias do partido Republicano nas eleições de 2012, Trump retuitou: "Nós acreditamos que essas pessoas são ladras. As máquinas das grandes cidades são corruptas. Essa foi uma eleição roubada. (...) É impossível que Biden tenha ido melhor que [Barack] Obama em alguns estados. Onde importava, eles roubaram onde tinham que roubar".
Novamente, Trump não apresentou provas para as alegações.
Biden venceu com a confirmação da votação apertada em seu favor na Pensilvânia, no começo da tarde de ontem. A vantagem subiu com a confirmação de que ele também levou o pleito em Nevada, passando dos 270 votos do colégio eleitoral, necessários para sacramentar o resultado.
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