Geração de energia solar no Maracanã é um dos 35 projetos sustentáveis que o Rio quer implantar nessa área
Gerar energia solar no estádio Maracanã, investir em pesquisa de combustíveis limpos e incentivar o consumo de equipamentos com selo de eficiência energética. Os projetos fazem parte do Programa Rio Capital da Energia, lançado nesta segunda-feira (11) pelo governo estadual em parceria com empresas privadas, que reúne 35 iniciativas somando R$ 500 milhões em investimentos.
Coordenado pelo Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços do Estado do Rio de Janeiro, os projetos foram escolhidos a partir de listas apresentadas em 2011 por empresas do setor de energia, universidades e associações ligadas ao setor. Os selecionados recebem incentivos fiscais do governo estadual para serem colocados em prática. A relação está disponível no site do programa.
Segundo o secretário da pasta, Júlio Bueno, a ideia é ampliar o uso de fontes renováveis de energia, seja elétrica ou combustível, já que o estado tem vocação na área energética, concentrando 80% da produção de petróleo no país, considerada poluente, 42% da de gás natural, além das duas usinas nucleares. "Queremos unir e dar visibilidade aos projetos que temos", disse o secretário.
Perguntado sobre ações de conscientização que ajudem a reduzir o consumo e o desperdício de energia, o secretário citou ações para divulgar produtos com eficiência energética entre a população. Entre elas, a instalação de um quiosque itinerante na zona sul, um portal na internet para acompanhar o programa e uma feira de tecnologia na área de energia, em novembro.
Entre os projetos de energia limpa, a secretaria destaca o Maracanã Solar, cuja instalação de placas solares na parte superior do estádio está prevista para setembro, em parceria com a concessionária de energia Light e uma empresa francesa, no valor de R$ 6 milhões. O sistema terá capacidade de gerar 400 quilowatts/pico, equivalente a 200 residências.
Entre outros projetos, estão a modernização da iluminação de prédios da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a troca de lixo reciclável e óleo de cozinha por desconto nas contas de luz em áreas pobres e, finalmente, a instalação de centro de pesquisa de empresas multinacionais próximo à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Durante o ano, novos projetos também poderão ser incorporados.
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