Caribe já registra 113 mortes relacionadas ao vírus chikungunya, diz OPS
Pelo menos 113 pessoas morreram no continente americano, todas elas nas ilhas do Caribe, após terem contraído o vírus chikungunya, informou a OPS (Organização Pan-americana da Saúde), que não esclarece se as mortes podem ser diretamente atribuíveis a esse vírus.
Em um recente boletim, que inclui dados de até 12 de setembro, a organização sanitária detalha que foram confirmadas 55 mortes de pessoas contagiadas na Ilha da Martinica desde que o vírus foi detectado pela primeira vez no continente americano, em dezembro do ano passado.
A esse número se somam as 49 mortes contabilizadas em Guadalupe, assim como as seis na República Dominicana e três em San Martín, a ilha onde foi encontrado o primeiro caso no continente. Embora todas as mortes tenham resultados que envolvam a infecção pelo vírus, as autoridades sanitárias explicam que este não tem por que ser o causador direto da morte.
Em Porto Rico, acredita-se que duas mortes recentes podem estar também relacionadas a este vírus, embora o Departamento de Saúde esteja à espera de resultados clínicos para oferecer mais detalhes. Além disso, e segundo o mais recente comunicado da Agência de Saúde Pública do Caribe (Carpha, sigla em inglês) com informação de 8 de setembro, foram registrados 644.686 casos suspeitos e 9.640 foram confirmados.
O chikungunya é um vírus transmitido pelo mesmo mosquito que propaga a dengue e, embora apresente sintomas parecidos a este último, se distingue por dor intensa nas articulações.
Ambos os organismos insistem na importância de prevenir a formação de criadouros do mosquito que transmitem esses vírus, especialmente agora, época em que tradicionalmente há mais casos de contágio no Caribe, devido ao aumento das chuvas. Segundo a OPS, até agora foram registrados quase 850 mil casos de dengue em toda América e mais de 470 mortes por dengue hemorrágica.
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