Freixo, Wyllys e Flávio Bolsonaro são processados por propaganda antecipada

Do UOL, no Rio

  • Alan Marques/Folhapress

    Candidatos flagrados fazendo propaganda eleitoral antes da hora podem ter que pagar multa

    Candidatos flagrados fazendo propaganda eleitoral antes da hora podem ter que pagar multa

A Procuradoria Regional Eleitoral do Rio de Janeiro processou por propaganda antecipada os candidatos a deputado federal Marcelo Freixo e Jean Wyllys, do PSOL, e os candidatos a senador Flávio Bolsonaro, do PSL, e Arolde de Oliveira, do PSD. Se condenados, eles podem ter que pagar multas de até R$ 33 mil.

Eles respondem por ter promovido suas candidaturas antes do período permitido de propaganda eleitoral, que começou em 16 de agosto. Apenas Oliveira afirmou à reportagem que não cometeu irregularidade, pois não pediu votos antes do prazo determinado pela Justiça.

Freixo, Wyllys e o PSOL estão sendo processados porque nos eventos de lançamento de suas pré-candidaturas, políticos com mandato fizeram "menções explícitas à participação dos dois nas eleições".

Segundo o Ministério Público Eleitoral, esses políticos teriam dito "Vamos ficar enormes lá no Congresso" e "Conte Comigo". Esses eventos foram transmitidos ao vivo em redes sociais.

Já os casos de Flávio Bolsonaro e Oliveira envolvem a publicação de vídeos em redes sociais anunciando suas candidaturas e pedindo votos em julho.

De acordo com o Ministério Público Eleitoral, nos vídeos eles trocam elogios "visando à eleição de ambos como representantes do Rio de Janeiro no Senado". Nas gravações, é possível ver mensagens mútuas de enaltecimento.

Os partidos PSOL, PSL e PSD também respondem aos processos por terem se beneficiado da propaganda antecipada.

Os candidatos a deputado federal Freixo, Wyllys e o PSOL podem ser obrigados a pagar multas que somam até R$ 33 mil se forem condenados. Já os candidatos ao Senado Flávio Bolsonaro e Oliveira podem pagar multas de até R$ 25 mil.

Outro lado

O UOL tentou entrar em contato com os candidatos processados.

Oliveira afirmou: "Em momento algum no vídeo há menção a pedido explícito de votos, quer seja de minha parte ou de Flávio Bolsonaro, o qual tão somente disse "é uma honra caminhar com Arolde de Oliveira ao Senado". 

"O vídeo citado trata de manifestação de liberdade de expressão, sem pedido explícito de votos ou menção de número de candidatura".

Ele afirmou ter encaminhado sua defesa à Justiça. 

A assessoria de Freixo disse que se manifestaria após analisar o processo. A assessoria do PSL foi contatada, mas não deu resposta até o fechamento da reportagem. O UOL não conseguiu fazer contato com Wyllys e sua equipe.

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