Romário, Paes e Garotinho prometem tirar Rio da crise em 1º programa na TV

Gabriel Sabóia

Do UOL, no Rio

No primeiro programa eleitoral na TV, Eduardo Paes (DEM), Anthony Garotinho (PRP) e Romário (Podemos) apresentaram suas biografias aos eleitores e prometeram esforços para tirar o Rio de Janeiro da crise financeira. Apesar de serem nomes consagrados na política fluminense, os três candidatos mais bem posicionados nas pesquisas de intenções de votos falaram sobre as suas origens, além dos feitos na vida pessoal e na carreira política.

Assim como no rádio, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva surgiu na propaganda eleitoral petista do Rio na TV.

Com maior tempo de exposição, Paes disse que quer fazer pelo estado o mesmo que fez pela capital, enquanto foi prefeito. O democrata disse que pretende se aliar ao presidente da República --seja ele quem for-- em nome da recuperação fiscal do estado.

Já Romário começou o programa falando sobre sua infância no subúrbio carioca e o sucesso que teve nos campos de futebol. O candidato afirmou que "poderia morar em qualquer lugar do mundo, mas escolheu o Rio de Janeiro". Com um discurso voltado para o combate à corrupção, Romário disse que "não tem rabo preso com ninguém" e, por isso, seria o nome ideal para recuperar a economia fluminense.

A propaganda de Anthony Garotinho usou o espaço para apresentar sua trajetória familiar e profissional. Um narrador disse que ele é pai de nove filhos, casado, evangélico e um "defensor dos valores cristãos". Segundo a inserção, Garotinho levará o Rio à recuperação, assim como teria feito quando ocupou o Palácio Guanabara.

Pedro Fernandes (PDT) disse que, apesar da idade [35 anos], está preparado para comandar o Rio e levar à frente os valores propagados por Leonel Brizola. Ele defendeu educação pública de qualidade.

Indio da Costa (PSD) apresentou um discurso mais agressivo do que o que vinha mantendo. Com enfoque na segurança pública, o candidato chegou a dizer que "não importa a idade. Se é bandido, está do outro lado", e prometeu esforço total no combate à violência.

Tarcísio Motta (PSOL) e Marcelo Trindade (Novo) aproveitaram os poucos segundos de exposição, apenas, para pedir votos para suas legendas.

Petistas tentam vincular seus nomes a Lula

Tanto a candidata do PT ao governo, Marcia Tiburi, quanto o candidato ao Senado, Lindbergh Farias, usaram a imagem do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em seus programas. 

Tiburi iniciou o programa com um vídeo de Lula discursando às vésperas de sua prisão em abril. Na sequência, o slogan "Tá com Lula, tá com Márcia " foi exibido em texto e voz. Usando uma camiseta com a imagem de Lula, a candidata disse que pretende "governar o Rio com o mesmo empenho com que Lula comandou o Brasil" e lembrou os feitos do petista à frente do governo federal.

Já Lindbergh citou o presidente durante vídeo de um pronunciamento no Senado Federal. Nas imagens, o candidato se diz contrário às reformas Trabalhista e da Previdência e afirma que não medirá esforços para eleger Lula presidente.

Entre os candidatos a deputado federal, Lula também foi citado. Uma imagem do ex-presidente foi usada como pano de fundo para as campanhas. Ele também surgiu estampado em camisetas e nos discursos de alguns, que depois de se apresentarem disseram "Lula livre".

Candidatos ao Senado explicam atribuições do cargo

Candidatos ao Senado César Maia (DEM), Arolde de Oliveira (PSD) e Aspásia Camargo (PSDB) usaram parte das suas participações para explicar um pouco do trabalho de um senador e se apresentar.

Com maior tempo de participação, Maia apresentou sua biografia e os feitos realizados em suas três gestões à frente da prefeitura.

Aspásia pediu o voto das mulheres e citou a importância da representatividade feminina no Senado, enquanto Arolde de Oliveira focou nas propostas de endurecimento de penas e necessidade de reforma no sistema carcerário.

Miro Teixeira (REDE) disse que, depois de década na política, ainda se vê estimulado a ver mudanças e pediu o voto dos eleitores. Mesmo caminho seguido por Arolde.

Com menos tempo, José Bonifácio (PDT) e Eduardo Lopes (PRB) apenas pediram o voto dos eleitores.

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