Geraldo Alckmin nega que campanha esteja esvaziada
Barbara Nascimento
São Paulo
-
Felipe Pereira/UOL
O candidato à Presidência da República Geraldo Alckmin (PSDB) negou que haja um esvaziamento de sua campanha. Na véspera do primeiro turno das eleições, ele reafirmou que busca a vice-liderança nos votos, para chegar ao segundo turno, durante visita a uma estação de metrô paulistana da recém-inaugurada Linha Lilás.
Questionado sobre as agendas separadas dele e de João Doria, candidato do PSDB ao governo do Estado de São Paulo, Alckmin se esquivou e disse que foi bem recebido por uma dezena de prefeitos da coligação em Bauru, no interior paulista, onde esteve em campanha mais cedo. Perguntado ainda se ele e Dória iriam juntos ao seu local de votação amanhã, respondeu apenas: "Pergunte a ele".
Leia também:
- Eleitor terá que votar em seis nomes; entenda a ordem e prepare a cola
- Pode selfie? Enquete? O que é proibido nas redes sociais no dia da eleição
- Apesar de limbo legal, fake news podem dar multa e processo a quem envia
- De nulo a Ciro e Bolsonaro: indecisas contam como decidiram seu voto
Alckmin disse, ainda, que "suou a camisa" nos últimos meses para "evitar que o País fosse para um radicalismo". "Radicalismos de esquerda ou direita não ajudam o País a se recuperar. Eles podem gerar mais crise. (...) Nós estamos há meses dizendo que o caminho não é nem pra um lado nem para o outro (Jair Bolsonaro ou Fernando Haddad), é por uma opção segura para recuperar a economia", concluiu.