Não está acompanhando o julgamento do mensalão? Top 10 mostra o que já aconteceu


Ministros batem boca

Os ministros do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa e Ricardo Lewandowski protagonizaram um bate-boca logo no primeiro dia de julgamento. A discussão começou após Lewandowski (revisor do processo) se dizer a favor do desmembramento da ação, contrariando entendimento de Barbosa (relator). "Isso é deslealdade", disparou Barbosa no auge da discussão

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Gurgel pede prisão de 36 réus

No segundo dia do julgamento, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, falou por cerca de cinco horas sobre a acusação e, ao final, pediu a condenação e a prisão imediata de 36 dos 38 réus. Como já era sabido, ele pediu a absolvição de Luiz Gushiken e Antônio Lamas. Apesar do pedido de prisão, analistas consideram a detenção após o julgamento pouco provável. Gurgel aproveitou para falar que se tornou alvo de um onda de ataques por conta do julgamento

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José Dirceu, o protagonista?

O procurador-geral dedicou tempo para detalhar as acusações contra José Dirceu, ex-ministro da Casa Civil. "José Dirceu foi a principal figura, o mentor, o grande protagonista do mensalão. Foi ele quem idealizou o sistema ilícito"; sobre a suposta falta de provas contra o réu, Gurgel alegou que, "assim como um chefe de quadrilha", Dirceu não aparece. O advogado do ex-ministro rebateu: "José Dirceu não é chefe de quadrilha, não"

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Batendo na denúncia

Ao longo de toda esta semana, dedicada às defesas dos réus, os advogados abusaram de termos pejorativos para criticar a denúncia do procurador-geral, Roberto Gurgel. Para citar apenas algumas, foram usadas expressões como: "ilusionismo jurídico", "peça de ficção", "pífia, esgarçada e rala", "criação mental do acusador", "kafkiana", "direito penal nazista", entre outros termos

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Ministros tiram cochilo; ministros questionam

Com sessões diárias de cerca de cinco horas dedicadas apenas às defesas, ao menos dois ministros foram flagrados cochilando durante a sessão do STF na segunda-feira (6): Joaquim Barbosa e Gilmar Mendes. Em outros momentos, os ministros decidiram questionar os advogados, até então prática bastante rara na Corte. Em um dos questionamentos, o relator do processo, Joaquim Barbosa, fez três perguntas e lançou dúvidas sobre os argumentos do advogado do réu Henrique Pizzolato

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Advogados citam novela

Dois advogados apelaram para o clamor popular e mencionaram a novela das 8 durante suas sustentações orais no STF. Citando "Avenida Brasil", da TV Globo, Leonardo Yarochewsky afirmou que "até a Carminha disse que ia processar a Nina por formação de quadrilha". Já Paulo Sérgio Abreu e Silva disse que "essa denúncia [da Procuradoria Geral da República] é um roteiro para novela das oito"

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Tudo, menos compra de voto

Para negar o suposto esquema de compra de voto de parlamentares, o mensalão, os advogados de alguns réus assumiram a prática de caixa dois. "Delúbio [Soares, ex-tesoureiro do PT] não se furta a responder ao que é responsável. Ele operou caixa dois? Operou. É ilícito? É. Ele não nega", disse o advogado Arnaldo Malheiros Filho. Outros alegaram que o dinheiro era para pagar um "advogado que defendia um ex-deputado do PP" ou para pagar "dívidas de campanha"

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"Eles só cumpriam ordens"

O argumento de que os réus não tinham conhecimento do suposto esquema criminoso e apenas "cumpriam ordens" ao praticar atos apontados pela denúncia foi compartilhado pelas defesas de funcionários de Marcos Valério e de assessores parlamentares na época do escândalo. Os advogados se aproveitaram de adjetivos nada elogiosos para caracterizar seus clientes: "funcionária mequetrefe", "um zero à esquerda", "inocente mensageiro", "um grão de sal"...

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Clientes absolvidos, mas defesas pedem mais

A Procuradoria já pediu a absolvição de dois réus do processo: Luiz Gushiken, ex-ministro de Comunicações de Lula, e Antônio Lamas, ex-assessor da liderança do PL (hoje PR) na Câmara --ambos por falta de provas. Mas as defesas querem mais. O advogado de Gushiken quer que seja "reconhecida a inocência" de seu cliente; a de Lamas quer "que essa Casa proclame que Antônio Lamas não é mensaleiro, não é quadrilheiro, não é lavador de dinheiro"

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O "pesadelo" da questão de ordem

Uma questão de ordem logo no início da primeira sessão atrasou o cronograma do julgamento em um dia. Márcio Thomaz Bastos, que defende José Roberto Salgado, queria o desmembramento do processo, mas seu pedido foi indeferido. Contrariado, o presidente do STF, Ayres Britto, pediu aos colegas que resumissem seus votos, negou um novo pedido de questão de ordem e ouviu de um advogado, dias depois: "Não vou propor uma questão de ordem. Podem ficar tranquilos"

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