Em carta ao PT, Dilma volta a defender plebiscito para reforma política
A presidente Dilma Rousseff voltou a defender neste sábado (20) a realização de um plebiscito para uma reforma política no país. A afirmação está citada em uma carta à qual o UOL teve acesso, enviada nesta manhã ao presidente do PT, Rui Falcão, e aos demais dirigentes e integrantes da militância do PT que participam de uma reunião do diretório nacional, em Brasília, para discutir a conjuntura política.
Dilma explica na carta que não compareceu ao encontro do partido em função da proximidade da chegada do papa Francisco ao país para a Jornada Mundial da Juventude. Ela esteve nesta manhã com quatro ministros de Estado para tratar do assunto.
Na carta, a presidente diz que atender às reivindicações levadas às ruas em diversos protestos que se espalharam pelo país, principalmente em junho, é um desafio histórico.
Ao defender novamente um plebiscito, Dilma destacou mais uma vez, como fez em diversos discursos, os últimos dez anos do PT no comando do governo federal.
"Exigem [os brasileiros] de nós a aceleração e o aprofundamento das mudanças que iniciamos há dez anos. Questionam, sobretudo, os limites e os graves problemas da nossa democracia representativa. Eles querem um novo sistema político, mais transparente, mais oxigenado e mais aberto à participação popular, que só a reforma política balizada pela opinião das ruas, por meio de um plebiscito, poderia criar", diz a presidente na carta.
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