Em depoimento, servidor da Câmara nega ter soltado ratos durante CPI
O funcionário da Câmara dos Deputados suspeito de ter soltado roedores durante uma sessão da CPI da Petrobras, nesta quinta-feira (9), negou, em depoimento, ter libertado os animais. Segundo nota oficial divulgada pela assessoria de imprensa da Câmara dos Deputados, Márcio Martins de Oliveira, que foi detido durante tumulto, prestou depoimento à Polícia Legislativa e disse estar sendo vítima de um “equívoco”. Mesmo assim, Oliveira será investigado.
A soltura de cinco roedores durante a sessão da CPI da Petrobras em que o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, prestaria depoimento, aconteceu pouco antes do início dos trabalhos.
Os animais foram soltos no plenário 2 da Casa, e causaram tumulto no local. Márcio Martins de Oliveira, lotado no gabinete da 2ª vice-presidência da Câmara, foi detido por agentes da Polícia Legislativa.
Ele foi solto por volta das 13h30 após prestar depoimento e não deu declarações à imprensa. Segundo a nota divulgada pela assessoria de imprensa da Câmara, Márcio Martins de Oliveira “negou as acusações e afirmou estar sendo vítima de um equívoco”.
A assessoria de imprensa da Câmara dos Deputados informou que a Polícia Legislativa solicitará imagens do circuito interno de TV para auxiliar nas investigações.
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), determinou a exoneração de Oliveira após a identificação do servidor como o responsável pela soltura de dois ratos, dois hamsters e um esquilo da Mongólia.
Ainda não há, no entanto, confirmação sobre demissão dele. Deputados do PT estudam a possibilidade de convocar o servidor para esclarecer os motivos que o levaram a fazer a soltura dos animais junto à CPI da Petrobras.
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