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CPI aprova convocação de Baiano e 17 executivos de empreiteiras da Lava Jato

O empresário Fernando Antonio Falcão Soares, o Fernando Baiano - Geraldo Bubniak/AGB - 19.nov.2014 - /Estadão Conteúdo
O empresário Fernando Antonio Falcão Soares, o Fernando Baiano Imagem: Geraldo Bubniak/AGB - 19.nov.2014 - /Estadão Conteúdo

De Brasília

14/04/2015 17h15

A CPI da Petrobras aprovou nesta tarde de terça-feira, 14, um total de 56 requerimentos, entre eles 17 convocações de executivos de empreiteiras arroladas na Operação Lava Jato e do suposto operador do esquema na estatal pelo PMDB, Fernando Soares, o Fernando Baiano. A comissão também aprovou a ida de uma comitiva de parlamentares a Curitiba para ouvir os envolvidos que estão presos e solicitar ao juiz Sérgio Moro a liberação de documentos.

Além de Fernando Baiano, foi aprovado também o requerimento para ouvir o ex-diretor da área internacional da Petrobras, Nestor Cerveró. O presidente da CPI, Hugo Motta (PMDB-PB), anunciou também que a oitiva do ex-diretor da área de Abastecimento Paulo Roberto Costa foi marcada para o dia 5 de maio.

Entre as convocações de executivos das empreiteiras estão: OAS (José Ricardo Nogueira Breghirolli, Agenor Magalhães Medeiros, Mateus Coutinho Oliveira, José Aldemario Pinheiro Filho), Camargo Corrêa (Eduardo Hermelino Leite, Dalton Avancini e João Ricardo Auler), Engevix (Gerson Almada), Mendes Júnior (Sérgio Cunha Mendes, Adir Assad), UTC (Ricardo Ribeiro Pessoa) e Galvão Engenharia (Erton Fonseca, Dario de Queiroz Galvão Filho). Também aprovaram a oitiva do empresário Mário Goes, suspeito de ser um dos operadores do esquema para empresa Arxo, e Guilherme Esteves, suposto operador financeiro responsável pela entrega dinheiro de empresas para agentes públicos.

A CPI aprovou a visita técnica à sede da Petrobras, à refinaria de Abreu e Lima, além do Comperj. Foi deliberado também sobre uma visita técnica ao Departamento de Justiça dos EUA e à SEC (Securities and Exchange Commission) para acompanhar as investigações sobre violações à lei de combate de corrupção transnacional.