PT pede doação de alimentos, colchão e cobertores para vigília de Lula
Além de pedir doações em dinheiro, o Partido dos Trabalhadores está realizando uma campanha para a arrecadação de alimentos, colchões, cobertores e outros acessórios e mantimentos que possam ser usados no acampamento, instalado a cerca de 100 metros da Superintendência da Polícia Federal, onde está preso o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Desde que o local foi montado, no último sábado (7), após a detenção do ex-presidente, foram montadas algumas barracas, que vendem camisetas e outros acessórios de movimentos sociais, e uma barraca para a entrega de mantimentos e outros itens, que são distribuídos às cozinhas. As doações devem ser realizadas no próprio acampamento, mas o movimento não soube quantificar quanto de material já foi recebido e nem o total de vendas efetuadas.
Os responsáveis pelo movimento informam que as doações têm sido suficientes para alimentar todas as pessoas que estão acampadas ou passam pelo local em vigília, muitas vezes contribuindo com donativos. De acordo com os organizadores do acampamento, mais de 2.000 pessoas estão acampadas a cerca de 100 metros da Superintendência da Polícia Federal --a Polícia Militar estima em mil manifestantes.
Os apoiadores de Lula prometem manter essa vigília permanentemente enquanto o ex-presidente estiver detido na Polícia Federal. “Curitiba será o centro de nossa ação política. Nos só sairemos daqui quando o Lula sair. Essa vigília é permanente”, afirmou a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, logo após a chegada do ex-presidente a Curitiba.
Vaquinha
O secretário nacional de finanças do PT, Emídio de Souza, lançou nesta quarta-feira uma campanha de arrecadação voltada para a manutenção do acampamento em Curitiba e das mobilizações por Lula em Brasília. As doações poderão ser feitas por cartão de crédito ou boleto bancário. O PT ainda não divulgou como receberá as doações, se há uma meta de arrecadação e a que despesas o dinheiro doado será destinado.
Um dos discursos usados para convencer os militantes é de que “inviabilizar financeiramente faz parte da estratégia” de ataque dos grupos de oposição. A presença constante de parlamentares do partido e de outros partidos da esquerda, como PSOL, PCdoB, PSB, entre outros, reforçam que uma das formas de atuar contra a prisão do ex-presidente é a manutenção constante da mobilização popular.
“Vamos trabalhar em duas frentes para apoiar [o ex-presidente Lula]. Reforçar as mobilizações em todo o país e criar uma rede de apoio internacional”, disse o pré-candidato à presidência pelo PSOL, Guilherme Boulos, na manhã desta quarta-feira.
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