Rescisão de terceirizado do MDH ocorreu 3 dias após agressão a enfermeiras
A rescisão contratual de Renan da Silva Sena, funcionário terceirizado do MDH (Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos), foi efetivada ontem, três dias depois de ele ter agredido enfermeiras que realizavam uma manifestação pacífica na Praça do Três Poderes, em Brasília.
A informação consta nas notas divulgadas hoje pelo MDH e pela empresa terceirizada G4F Soluções Corporativas, após o UOL revelar o vínculo do agressor com a pasta. A rescisão foi efetivada no mesmo dia em que a reportagem questionou por email e por telefone a pasta e a empresa sobre a situação funcional de Sena.
"O ministério solicitou a substituição do funcionário no dia 23 de abril. Prontamente, a empresa G4F deu início aos trâmites legais necessários à efetivação da rescisão contratual, que foi concluída no último dia 4 de maio (ontem), com a substituição do prestador de serviço terceirizado."
Leia aqui a nota completa do ministério.
Por sua vez, a G4F Soluções Corporativas afirmou "que atenção à legislação trabalhista, o procedimento adotado foi o de descontar os dias não trabalhados e encerrar o contrato ao final do prazo de experiência, no dia 4 de maio."
Leia aqui a nota completa da G4F.
O Ministério Público Federal enviou hoje à Procuradoria da República no Distrito Federal notícia-crime — ou seja, uma notificação para que autoridades apurem um crime — para que avalie investigar Renan da Silva Sena.
O Conselho Regional de Enfermagem do Distrito Federal pediu ao Ministério Público e à Polícia Civil investigue os atos de Sena e de outros dois agressores.
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