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Reforma Tributária: governistas celebram e opositores reclamam nas redes

Vista do plenário da Câmara dos Deputados antes do início da votação do texto da reforma tributária, em Brasília - 6.jul.2023 - Cláudio Reis/Estadão Conteúdo
Vista do plenário da Câmara dos Deputados antes do início da votação do texto da reforma tributária, em Brasília Imagem: 6.jul.2023 - Cláudio Reis/Estadão Conteúdo

Do UOL, em São Paulo

06/07/2023 22h11Atualizada em 06/07/2023 22h35

Governistas estão comemorando enquanto a oposição reclama nas redes sociais a aprovação, com folga, da reforma tributária em 1º turno na Câmara dos Deputados.

O que aconteceu:

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), escreveu que a aprovação é uma "vitória" para o Brasil e todos os brasileiros.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comentou que o país "pedia" pela aprovação da proposta e ressaltou que a reforma foi aprovada "democraticamente.

Já os deputados federais de oposição, como o delegado Paulo Bilynskyj (PL-SP) e Carla Zambelli (PL-SP), divulgaram os votos contrários ao texto e reclamaram nas redes sociais sobre a velocidade em que o texto passou em primeiro turno na Casa.

Confira às reações:

Aprovação

O plenário da Câmara aprovou hoje, em primeiro turno, por 382 votos a 118, o texto-base da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) da reforma tributária.

Eram necessários, no mínimo, 308 votos favoráveis ao projeto. Os deputados analisam agora os destaques (sugestões de alteração na matéria).

A aprovação é considerada uma vitória do governo Lula (PT) e um momento histórico. A reforma tributária era discutida há cerca de 30 anos, sem ter avançado no Congresso Nacional durante os governos anteriores. O sistema atual foi criado na década de 1960.

A PEC ainda precisa ser analisada em segundo turno. O texto-base precisará novamente reunir o apoio de, no mínimo, 308 deputados. Concluída a votação, a matéria vai ao Senado.

Com exceção do PL e do Novo, todas as bancadas orientaram favoravelmente ao projeto. Ocorreram três abstenções e dez deputados não votaram.