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Há dez dias em alta, média de mortes sobe 25% em duas semanas e atinge 769

Em meio à pandemia, região da rua 25 de Março, famoso centro comercial popular de São Paulo, ficou lotada neste fim de semana - RENATO S. CERQUEIRA/ESTADÃO CONTEÚDO
Em meio à pandemia, região da rua 25 de Março, famoso centro comercial popular de São Paulo, ficou lotada neste fim de semana Imagem: RENATO S. CERQUEIRA/ESTADÃO CONTEÚDO

Colaboração para o UOL, em São Paulo

21/12/2020 18h45Atualizada em 21/12/2020 20h48

O registro de 549 novos óbitos em decorrência da covid-19 nas últimas 24 horas, eleva para 187.322 o número de vítimas desde o início da pandemia segundo o consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte.

Com isso, completam-se dez dias de média nacional em alta. A média de mortes em sete dias é de 769, variação de 25% em relação à taxa 14 dias atrás.

A pandemia pelos estados

Todas as cinco regiões do país seguem em aceleração nas mortes: Sul (28%) e Centro-Oeste (28%) têm as maiores taxas, enquanto Sudeste (25%), Norte (23%) e Nordeste (18%) vêm na sequência.

Dos estados, 14 apresentam alta, enquanto dez mais o Distrito Federal se mantém estáveis. Apenas Goiás e Tocantins registraram queda nesta atualização.

Goiás e São Paulo voltaram a apresentar seus balanços após um dia sem atualizar o total de mortos, com 5 e 107 vítimas, nesta ordem.

De ontem para hoje, o Brasil teve mais 26.871 testes positivos da doença, somando 7.264.221 infectados desde o início da pandemia, em março.

Dados da Saúde

Mais cedo, o governo federal informou 527 novas mortes que passaram a constar em seu balanço nas últimas 24 horas. São, assim, 187.291 óbitos desde o início da pandemia, e 7.263.619 diagnósticos confirmados no período. A eles, se somam 25.019 incluídos entre ontem e hoje.

A pasta informa ainda que 6.286.980 pacientes são considerados curados, enquanto 789.348 são considerados em acompanhamento.

Veja a situação por estado e no Distrito Federal:

Região Sudeste

  • Espírito Santo: aceleração (18%)

  • Minas Gerais: aceleração (78%)

  • Rio de Janeiro: aceleração (26%)

  • São Paulo: estável (9%)

Região Norte

  • Acre: aceleração (27%)

  • Amazonas: estável (14%)

  • Amapá: estável (13%)

  • Pará: aceleração (56%)

  • Rondônia: aceleração (47%)

  • Roraima: estável (0%)

  • Tocantins: queda (-30%)

Região Nordeste

  • Alagoas: aceleração (95%)

  • Bahia: estável (10%)

  • Ceará: aceleração (25%)

  • Maranhão: estável (7%)

  • Paraíba: aceleração (33%)

  • Pernambuco: estável (11%)

  • Piauí: queda (-14%)

  • Rio Grande do Norte: aceleração (17%)

  • Sergipe: aceleração (48%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: estável (-3%)

  • Goiás: queda (-19%)

  • Mato Grosso: aceleração (92%)

  • Mato Grosso do Sul: aceleração (78%)

Região Sul

  • Paraná: aceleração (64%)

  • Rio Grande do Sul: estável (15%)

  • Santa Catarina: estável (9%)

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.