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Ministro promete entregar 11 milhões de vacinas aos estados nesta semana

O novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, chega para reunião com Eduardo Pazuello no ministério da Saúde, em Brasília - EFE/Joédson Alves
O novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, chega para reunião com Eduardo Pazuello no ministério da Saúde, em Brasília Imagem: EFE/Joédson Alves

Colaboração para o UOL

27/03/2021 21h48Atualizada em 27/03/2021 21h56

Novo ministro da Saúde do governo Jair Bolsonaro, Marcelo Queiroga prometeu a entrega de novas 11 milhões de vacinas aos estados já na próxima semana. A declaração foi feita em entrevista à GloboNews.

Segundo o substituto do militar Eduardo Pazuello, a ideia é que sejam entregues quantidades das vacinas CoronaVac e Astrazeneca - sem detalhar quantas de cada uma. "Essa semana [vamos entregar] 11 milhões de vacinas. Já chegaram e serão distribuídas aos estados segundo critérios do PNI", afirmou o ministro, se referindo ao Plano Nacional de Imunização.

Segundo o ministro, o programa de imunização do país "é um orgulho" e deve ser exemplo na vacinação. Hoje, o país alcançou a marca de 15 milhões de vacinados com ao menos uma dose dos imunizantes.

Contudo, o percentual de doses atinge 7% da população de forma parcial. Somente pouco mais de 2% dos brasileiros, cerca de 1,4 milhão de pessoas, recebeu as duas aplicações, seja da CoronaVac, do Instituto Butantan, seja da Astrazeneca, da Fio Cruz.

Para aumentar a quantidade de doses disponibilizadas à população, Queiroga reforçou a boa relação do Brasil com Estados Unidos e China, países com imunização acelerada.

"EUA e China são parceiros importantes do Brasil, têm potencial de produção de vacinas e estamos dialogando, como sempre fizemos", assegura Queiroga, que reafirmou o tratamento ideal para a pandemia: "É vacina, vacina e vacina. Cada vacina é uma esperança para o povo".

Neste sábado, o Brasil superou os 310 mil mortos pelo novo coronavírus, com a segunda maior marca de mortos em um único dia: 3.368.

As estatísticas atuais mostram o pior momento do país desde a crise sanitária da covid-19 na média de mortos, com 2,5 mil a cada 24 horas nos últimos sete dias. São 12.489.232 infectados pelo vírus desde março de 2020.