Capriles acusa Maduro de usar mídia estatal na campanha
CARACAS, 01 Abr 2013 (AFP) - O candidato da oposição venezuelana, Henrique Capriles, acusou nesta segunda-feira os meios de comunicação estatais de favorecer a campanha do presidente interino, o "chavista" Nicolás Maduro, visando às eleições presidenciais de 14 de abril.
"O sistema de informação estatal se tornou um aparato de propaganda de um partido político", disse Capriles em entrevista coletiva prévia ao início da campanha, nesta terça-feira, exortando o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) a "cumprir a lei" e a ser "imparcial" nas eleições.
Capriles, que se afastou do cargo de governador do Estado de Miranda para participar das eleições, também criticou que o presidente interino utilize o sistema estatal de rádio e televisão para fazer "propaganda política" e que o canal VTV dê pouca cobertura a seus atos de campanha.
Em "um processo eleitoral está previsto que as partes tenham o mesmo espaço, os mesmos direitos", disse Capriles, assinalando que Maduro apareceu mais de 46 horas na VTV desde que assumiu o cargo com a morte do presidente Hugo Chávez, em 5 de março passado, sendo cerca de 11 horas em rede nacional, contra uma cobertura de apenas um minuto dos atos de campanha do candidato da oposição.
Capriles disse ainda que Maduro "precisa dos recursos do Estado" e de "toda a estrutura do poder do Estado" para levar sua campanha adiante, exatamente como Chávez fez nas últimas eleições presidenciais.
"Nós toleramos muitos abusos no processo eleitoral passado", destacou Capriles, garantindo que vai denunciar a situação.
Durante seus 14 anos no poder, Chávez desenvolveu uma vasta rede de meios de comunicação estatais, que inclui cinco canais de TV com sinal aberto, dois jornais e dezenas de emissoras de rádio voltados para divulgar as ações do governo.
"O sistema de informação estatal se tornou um aparato de propaganda de um partido político", disse Capriles em entrevista coletiva prévia ao início da campanha, nesta terça-feira, exortando o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) a "cumprir a lei" e a ser "imparcial" nas eleições.
Capriles, que se afastou do cargo de governador do Estado de Miranda para participar das eleições, também criticou que o presidente interino utilize o sistema estatal de rádio e televisão para fazer "propaganda política" e que o canal VTV dê pouca cobertura a seus atos de campanha.
Em "um processo eleitoral está previsto que as partes tenham o mesmo espaço, os mesmos direitos", disse Capriles, assinalando que Maduro apareceu mais de 46 horas na VTV desde que assumiu o cargo com a morte do presidente Hugo Chávez, em 5 de março passado, sendo cerca de 11 horas em rede nacional, contra uma cobertura de apenas um minuto dos atos de campanha do candidato da oposição.
Capriles disse ainda que Maduro "precisa dos recursos do Estado" e de "toda a estrutura do poder do Estado" para levar sua campanha adiante, exatamente como Chávez fez nas últimas eleições presidenciais.
"Nós toleramos muitos abusos no processo eleitoral passado", destacou Capriles, garantindo que vai denunciar a situação.
Durante seus 14 anos no poder, Chávez desenvolveu uma vasta rede de meios de comunicação estatais, que inclui cinco canais de TV com sinal aberto, dois jornais e dezenas de emissoras de rádio voltados para divulgar as ações do governo.