Líder norte-coreano qualifica situação de 'muito grave'
SEUL, 02 Abr 2014 (AFP) - O dirigente da Coreia do Norte, Kim Jong-Un, qualificou de "muito grave" a situação na península coreana, onde nos últimos dias ocorreu um recrudescimento das tensões.
"A atual situação é muito grave", disse o máximo líder norte-coreano em reunião celebrada na terça-feira com comandantes militares, informa a agência oficial norte-coreana KCNA.
Kim acusa Seul e Washington de ignorar os sinais de abertura realizados pelo Norte e de ser os responsáveis pelos atuais atritos.
Na segunda-feira, as duas Coreias trocaram tiros perto da disputada fronteira marítima e Seul pediu que os moradores das duas ilhas vizinhas abandonassem o local.
"Obuses disparados pela Coreia do Norte caíram em nosso lado (da fronteira) e respondemos abrindo fogo", declarou à AFP um porta-voz do Estado-Maior do exército sul-coreano.
Segundo o ministério da Defesa de Seul, o Norte lançou 500 obuses em três horas, uma centena deles em águas sul-coreanas.
"Os Estados Unidos e outras forças hostis, que ignoram nossa magnanimidade e boa vontade, têm intensificado suas manobras militares para aniquilar nossa república politicamente, isolá-la economicamente e esmagá-la militarmente", declarou o jovem líder, de cerca de 30 anos, que chegou ao poder após a morte do pai, no final de 2011.
O Exército e o povo norte-coreanos não aceitarão esta "hostilidade americana" e serão convertidos em "pequenos pedaços", advertiu.
Esta fronteira entre os dois países foi em várias ocasiões palco de disputas violentas.
A última aconteceu em novembro de 2010. Pyongyang bombardeou na época uma ilha sul-coreana próxima a esta fronteira, matou quatro pessoas e levou a península à beira do conflito.
Batizada de "Linha do limite do Norte", a fronteira foi traçada pelas forças das Nações Unidas e dos Estados Unidos em 1953, ao fim da Guerra da Coreia. Mas o Norte a rejeita e se nega a reconhecê-la.
"A atual situação é muito grave", disse o máximo líder norte-coreano em reunião celebrada na terça-feira com comandantes militares, informa a agência oficial norte-coreana KCNA.
Kim acusa Seul e Washington de ignorar os sinais de abertura realizados pelo Norte e de ser os responsáveis pelos atuais atritos.
Na segunda-feira, as duas Coreias trocaram tiros perto da disputada fronteira marítima e Seul pediu que os moradores das duas ilhas vizinhas abandonassem o local.
"Obuses disparados pela Coreia do Norte caíram em nosso lado (da fronteira) e respondemos abrindo fogo", declarou à AFP um porta-voz do Estado-Maior do exército sul-coreano.
Segundo o ministério da Defesa de Seul, o Norte lançou 500 obuses em três horas, uma centena deles em águas sul-coreanas.
"Os Estados Unidos e outras forças hostis, que ignoram nossa magnanimidade e boa vontade, têm intensificado suas manobras militares para aniquilar nossa república politicamente, isolá-la economicamente e esmagá-la militarmente", declarou o jovem líder, de cerca de 30 anos, que chegou ao poder após a morte do pai, no final de 2011.
O Exército e o povo norte-coreanos não aceitarão esta "hostilidade americana" e serão convertidos em "pequenos pedaços", advertiu.
Esta fronteira entre os dois países foi em várias ocasiões palco de disputas violentas.
A última aconteceu em novembro de 2010. Pyongyang bombardeou na época uma ilha sul-coreana próxima a esta fronteira, matou quatro pessoas e levou a península à beira do conflito.
Batizada de "Linha do limite do Norte", a fronteira foi traçada pelas forças das Nações Unidas e dos Estados Unidos em 1953, ao fim da Guerra da Coreia. Mas o Norte a rejeita e se nega a reconhecê-la.