Polícia não considerou atirador da Califórnia perigoso antes do ataque

Em Addis Abeba

SANTA BARBARA, Estados Unidos, 25 Mai 2014 (AFP) - A polícia da Califórnia estava convencida de que o homem que matou seis pessoas na noite da última sexta-feira no estado americano não representava uma ameaça, disseram funcionários neste domingo.

O chefe de polícia do condado de Santa Barbara, Bill Brown, disse que as autoridades receberam, em 30 de abril, uma advertência sobre Elliot Rodger, que se suicidou após o massacre, ocorrido na localidade de Isla Vista, nos arredores da Universidade da Califórnia, em Santa Barbara.

Após a advertência, e a pedido de um funcionário do Departamento de Saúde Mental, autoridades visitaram Rodger e o examinaram, disse Brown à rede de TV CNN neste domingo.

"Ele pareceu mais uma pessoa tímida, calada, doce, e falava corretamente", comentou o chefe de polícia. "Ele explicou aos funcionários que havia um mal-entendido, foi capaz de convencê-los de que não representava um perigo para si mesmo, nem para ninguém."

"Certamente, gostaríamos de poder voltar no tempo e, quem sabe, mudar algumas coisas", disse Brown, em entrevista ao canal CBS.

O jovem, 22, matou na noite de sexta-feira três homens a punhaladas em seu apartamento, antes de sair de carro e assassinar outras três pessoas a tiros enquanto dirigia, na localidade de Isla Vista.

Treze pessoas ficaram feridas no ataque, após o qual Roger se suicidou com um tiro na cabeça.

A polícia investiga um vídeo intitulado "Retribution", aparentemente publicado no YouTube por Elliot Rodger, no qual o jovem se filma ao volante e fala por sete minutos sobre sua solidão e seu ódio do mundo.

Seu pai é Peter Rodger, assistente de direção no filme "Jogos Vorazes", sucesso de bilheteria que, em 2012, lançou Jennifer Lawrence ao auge da fama internacional.



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