O ceticismo de Dilma Rousseff com Kamala Harris
A única mulher que já foi presidente do Brasil não chegou a se mostrar muito otimista com a possibilidade de uma outra mulher comandar os Estados Unidos.
Numa passagem pelo Brasil, em julho, a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) conversou atentamente com o brasilianista James Green sobre a eleição americana.
Hoje presidente do Novo Banco de Desenvolvimento, o banco do Brics, a petista quis escutar a análise do americano sobre o cenário após a desistência do presidente Joe Biden de disputar com Donald Trump.
Naquele momento havia certa euforia com a chegada da vice dele, Kamala Harris, para substituí-lo na corrida pelo Partido Democrata.
Dilma, porém, estava cética com as chances de vitória de Harris mesmo quando a eleição americana despertava ânimo entre progressistas.
"Ela achava difícil", comentou Green, professor de história moderna da América Latina na Universidade Brown, nos Estados Unidos, e fluente em português.
Dilma e Green se conhecem há quase uma década e em abril de 2017 protagonizaram um caso curioso. Dilma tinha viajado para dar palestras em algumas universidades nos Estados Unidos e num dia livre passeou com Green em Nova York. Sites apressadamente noticiaram um suposto romance entre os dois, ignorando que o americano é gay.
Green estava animado com a possibilidade de Kamala Harris se sair vitoriosa da disputa em julho e no dia seguinte à vitória de Trump está abalado.
"É um desastre. O país está polarizado e a maioria votou nele sabendo exatamente o que quer fazer, até os assessores chamam Trump de fascista", lamentou Green.
41 comentários
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João Luís Nery
O povo americano não é bobo de eleger uma anta para presidente. Já o brasileiro....
Lu S Otoni Queir S dos Santos
O Tiago dos Reis, principal influencer do PT, sempre disse que em se tratando dos EUA tanto faria(Democratas ou Republicanos), inclusive apresenta argumentos que com os democratas há mais guerras, práticas ilegais e abusivas como os embargos americanos sem sentido para ocupar o mercado, escutas ilegais , financiamento de golpe de Estado na América Latina etc.
Eduardo Aparecido Dini
A Dilma não deu e nunca dará certo, portanto torce para que nenhuma mulher de certo no poder.