UE aprova projeto de orçamento que promove emprego entre jovens

De Bruxelas

Os dirigentes europeus aprovaram na madrugada desta sexta-feira (28) o projeto orçamento da União Europeia para 2014-2020, que permitirá financiar especialmente medidas para promover o emprego entre os jovens.

"Há um acordo no Conselho Europeu", declarou seu presidente, Herman Van Rompuy, durante entrevista coletiva ao final do primeiro dia do encontro em Bruxelas. "A aprovação pelos Estados membros é sem equívoco", mas precisa ser ratificada pelo Parlamento europeu.

Os líderes acertaram acelerar o desbloqueio de seis dos oito bilhões de euros do pacote aprovado para combater o desemprego entre os jovens na UE.

A iniciativa para promover a criação de empregos entre os jovens se concentrará nas regiões mais atingidas pelo problema em 13 países. Os principais beneficiados em 2014 deverão ser Espanha, Grécia, Itália e França, segundo um diplomata europeu.

"A iniciativa em favor dos jovens será concentrada nos dois primeiros anos do orçamento" acertado para o período 2014-2020, destacou o Herman Van Rompuy.

Os presidentes das três instituições da União Europeia (Comissão, Conselho dos Estados e Parlamento) haviam anunciado na manhã desta quinta-feira um acordo político sobre o orçamento de 960 bilhões de euros para o período 2014-2020.

Mais de 26 milhões de pessoas estão desempregadas na Europa, sendo 5,6 milhões com menos de 25 anos. A situação é alarmante na Grécia e na Espanha, onde um a cada dois jovens está desempregado.

Os chefes de Estado e de governo também decidiram ampliar o financiamento às pequenas e médias empresas, especialmente via Comissão Europeia e Banco Europeu de Investimentos.

Segundo o presidente francês, François Hollande, o pacote contra o desemprego entre os jovens beneficiará 300 mil pessoas na França com uma verba de 600 milhões de euros, em dois anos.

Para a França, "isto representará nos dois próximos anos 600 milhões de euros e 300 mil jovens beneficiados", disse Hollande em entrevista coletiva.

O plano será voltado para regiões francesas "onde a taxa de desemprego entre os jovens é superior a 25% da população ativa com menos de 25 anos", destacou o presidente.

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