Líder norte-coreano alerta para conflito com EUA

De Seul (Coreia do Sul)

O líder norte-coreano, o jovem Kim Jong-un, convocou seus soldados para um "conflito iminente com os Estados Unidos", revela neste sábado (26) a imprensa estatal em Pyongyang, em meio à visita do presidente americano, Barack Obama, à Coreia do Sul.

Kim, comandante supremo de um Exército de 1,2 milhão de homens, visita com frequência as unidades militares para "orientá-las" sobre sua preparação.

A mensagem foi proferida na sexta-feira (25), durante a visita de Kim a uma unidade de artilharia, disse a KCNA (Agência Central de Notícias Coreana).

"Nosso querido comandante supremo Kim Jong-Un disse que, atualmente, nada é mais importante que a preparação para o iminente conflito com os Estados Unidos", segundo a KCNA.

Obama chama Coreia do Norte de Estado fraco

Em visita a Seul, Obama chamou neste sábado a Coreia do Norte de "Estado pária" e fraco, cuja fronteira fortemente militarizada com o Sul "marca o limite da liberdade".

O que define a diferença entre os dois países é uma fratura entre a "democracia que cresce e um Estado pária cujo povo tem fome...", disse Obama para tropas americanas.

O arsenal norte-coreano

  • A quantidade exata de armas nucleares na Coreia do Norte é uma incógnita, uma vez que o país não é signatário de tratados para controle de tecnologias para destruição em massa.

    No entanto, estima-se que o arsenal do país inclui alguns foguetes que poderiam atingir não só Seul, mas capitais como Tóquio e até mesmo bases norte-americanas no Pacífico.

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Coreia do Norte quer fazer quarto teste nuclear

Segundo um centro americano de estudos especializado na Coreia do Norte, o governo de Pyongyang parece concluir os preparativos para um quarto teste nuclear.

Imagens obtidas por satélites mostram um aumento das atividades em Punggye-ri, onde o regime norte-coreano realiza seus testes nucleares, que estariam vinculadas "provavelmente à preparação de uma nova detonação" atômica, revelou o instituto EUA-Coreia do Sul da Universidade John Hopkins na quinta-feira.

A Coreia do Norte já executou três testes nucleares: em outubro de 2006, em maio de 2009 e em fevereiro de 2013, ações proibidas pela ONU e que, em cada uma dessas ocasiões, provocou um aumento das sanções internacionais contra o país asiático.

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