Conflito no leste da Ucrânia deixou quase 2.600 mortos
KIEV, 29 Ago 2014 (AFP) - Quase 2.600 pessoas morreram desde meados de abril no conflito no leste da Ucrânia, anunciou a ONU em um relatório, no qual explica que o balanço aumenta em consequência dos combates em áreas muito povoadas.
"Pelo menos 2.593 pessoas morreram entre meados de abril e 27 de agosto", afirma o documento.
"A tendência é alarmante. Há um aumento significativo do número de mortos no leste", declarou o secretário-geral adjunto para os direitos humanos da ONU, Ivan Simonovic, em uma entrevista coletiva.
O presidente russo, Vladimir Putin, pediu nesta sexta-feira aos separatistas pró-Moscou que abram um "corredor humanitário" para as tropas ucranianas cercadas, depois que os rebeldes assumiram o controle da cidade estratégica de Novoazovsk, leste da Ucrânia.
"Peço às forças rebeldes que abram um corredor humanitário para as tropas ucranianas que ficaram cercadas, com o objetivo de evitar vítimas inúteis e dar a oportunidade de retirada da zona de operações", afirma Putin em um comunicado destinado aos "insurgentes de Novorossia".
Os soldados ucranianos se viram cercados "depois dos êxitos consideráveis (dos separatistas) contra a operação militar de Kiev", completa a nota, que pede ao governo ucraniano o "fim dos combates, um cessar-fogo e negociações com os representantes (da região) de Donbass".
Também pede aos insurgentes que prestem atendimento médico aos feridos, antes de acrescentar que a Rússia está disposta a entregar ajuda humanitária à população de Donbass.
ma-neo/fp
"Pelo menos 2.593 pessoas morreram entre meados de abril e 27 de agosto", afirma o documento.
"A tendência é alarmante. Há um aumento significativo do número de mortos no leste", declarou o secretário-geral adjunto para os direitos humanos da ONU, Ivan Simonovic, em uma entrevista coletiva.
O presidente russo, Vladimir Putin, pediu nesta sexta-feira aos separatistas pró-Moscou que abram um "corredor humanitário" para as tropas ucranianas cercadas, depois que os rebeldes assumiram o controle da cidade estratégica de Novoazovsk, leste da Ucrânia.
"Peço às forças rebeldes que abram um corredor humanitário para as tropas ucranianas que ficaram cercadas, com o objetivo de evitar vítimas inúteis e dar a oportunidade de retirada da zona de operações", afirma Putin em um comunicado destinado aos "insurgentes de Novorossia".
Os soldados ucranianos se viram cercados "depois dos êxitos consideráveis (dos separatistas) contra a operação militar de Kiev", completa a nota, que pede ao governo ucraniano o "fim dos combates, um cessar-fogo e negociações com os representantes (da região) de Donbass".
Também pede aos insurgentes que prestem atendimento médico aos feridos, antes de acrescentar que a Rússia está disposta a entregar ajuda humanitária à população de Donbass.
ma-neo/fp
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