Atirador mata nove pessoas em igreja em Charleston (EUA)

Da AFP, em Washington

Um homem branco matou nove pessoas na noite desta quarta-feira (17) em uma igreja frequentada pela comunidade negra de Charleston, na Carolina do Sul, informou a polícia.

"Havia oito mortos dentro da igreja. Duas pessoas feridas foram levadas ao hospital e uma faleceu. No momento, temos nove vítimas fatais deste crime odioso", disse o chefe da polícia de Charleston, Gregory Mullen. "Acredito que foi um crime de ódio", completou.

O ataque ocorreu por volta das 21h local (22h no horário de Brasília), na Emanuel African Methodist Episcopal Church, uma das mais antigas igrejas da comunidade negra de Charleston.

A polícia da cidade persegue um suspeito branco, com cerca de 20 anos, apontado como o autor dos disparos. A operação policial envolve um grande contingente, incluindo meios aéreos, e prosseguia quatro horas após o tiroteio.As TVs locais mostraram várias ambulâncias e um importante dispositivo policial em torno da igreja.

Os canais de televisão também mostraram um jovem que corresponde a descrição do suspeito sendo algemado e levado por dois policiais, mas as autoridades confirmaram que permanecem em busca do atirador.

Segundo o canal local ABC4 News, a polícia investigou uma ameaça de bomba, que já foi descartada.

Reações de políticos

"Minha família e eu oramos pelas vítimas e os parentes afetados pela tragédia sem sentido desta noite" na igreja, disse a governadora da Carolina do Sul, Nikki Haley. "Enquanto ainda ignoramos os detalhes, sabemos que jamais entenderemos o que motiva uma pessoa a entrar em um dos nossos locais de oração e tirar a vida de outros".

Jeb Bush, pré-candidato republicano à Casa Branca nas eleições de 2016, que deve participar de um comício em Charlotte, na Carolina do Norte, disse no Twitter que "nossos pensamentos e orações estão com os indivíduos e famílias afetadas pelos trágicos fatos de Charleston".

A pré-candidata democrata Hillary Clinton, que participou na quarta-feira de um ato eleitoral na cidade, escreveu no Twitter: "notícias terríveis de Charleston - meus pensamentos e minhas orações estão com vocês".

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