EUA manterão acordo para aliviar sanções ao Irã
Washington, 17 Mai 2017 (AFP) - Os Estados Unidos decidiram prolongar o alívio das sanções contra o Irã previsto no acordo nuclear de 2015, apesar das críticas de Donald Trump ao texto assinado pelo governo Barack Obama - informou o Departamento de Estado nesta quarta-feira (17).
O Tesouro americano anunciou, porém, a imposição de novas medidas punitivas contra autoridades iranianas da Defesa e contra empresas chinesas ligadas ao programa de mísseis de Teerã.
A decisão de manter a dispensa das sanções acontece dois dias antes das eleições no Irã e pode beneficiar o presidente Hassan Rohani, signatário do acordo e que tenta a reeleição.
Segundo os termos do pacto de 2015, o governo de Obama aceitou aliviar as sanções contra o Irã em troca de rígidos controles de seu programa nuclear.
Durante a campanha eleitoral, Trump advertiu que poderia não manter o acordo. Já como presidente, classificou-o como "terrível" e disse que "não deveria ter sido assinado".
O secretário de Estado americano para o Oriente Médio, Stuart Jones, afirmou que sua pasta informou ao Congresso que "os Estados Unidos continuam com a dispensa das sanções", como prevê o compromisso assumido no Joint Comprehensive of Action (JCPOA)", o acordo de 16 de janeiro de 2016 entre Irã e as grandes potências (EUA, Rússia, China, França, Grã-Bretanha e Alemanha).
O acordo prevê um controle internacional de caráter puramente civil e pacífico do programa nuclear iraniano em troca da suspensão das sanções que sufocavam a economia do Irã.
Jones disse, porém, que o Tesouro aplicará novas sanções dirigidas a indivíduos e a empresas que contribuírem para o proibido programa balístico iraniano.
"O Irã continua buscando tecnologias de mísseis capazes de carregar armas nucleares", garantiu Jones, ressaltando que o programa viola resoluções do Conselho de Segurança da ONU.
As novas sanções envolvem "funcionários de defesa iranianos, uma entidade iraniana e uma rede com sede na China", devido a seus supostos vínculos com o programa de mísseis balísticos, o que viola "a resolução 2231 do Conselho de Segurança das Nações Unidas".
Até mesmo os detratores do acordo - como os caciques republicanos conservadores, altos funcionários israelenses e países árabes - admitem que o Irã tem respeitado seus compromissos.
O secretário de Estado, Rex Tillerson, admitiu no mês passado no Congresso que Teerá tem permitido o acesso de inspetores internacionais a seus instalações nucleares e suspendeu suas atividades de enriquecimento de urânio.
A decisão do governo Trump prossegue, desta forma, com a política da administração Obama que o atual presidente tanto criticou.
Durante a campanha eleitoral, Trump sugeriu que não manteria o acordo, que qualificou de "terrível" e que "não deveria ter sido assinado".
O Tesouro americano anunciou, porém, a imposição de novas medidas punitivas contra autoridades iranianas da Defesa e contra empresas chinesas ligadas ao programa de mísseis de Teerã.
A decisão de manter a dispensa das sanções acontece dois dias antes das eleições no Irã e pode beneficiar o presidente Hassan Rohani, signatário do acordo e que tenta a reeleição.
Segundo os termos do pacto de 2015, o governo de Obama aceitou aliviar as sanções contra o Irã em troca de rígidos controles de seu programa nuclear.
Durante a campanha eleitoral, Trump advertiu que poderia não manter o acordo. Já como presidente, classificou-o como "terrível" e disse que "não deveria ter sido assinado".
O secretário de Estado americano para o Oriente Médio, Stuart Jones, afirmou que sua pasta informou ao Congresso que "os Estados Unidos continuam com a dispensa das sanções", como prevê o compromisso assumido no Joint Comprehensive of Action (JCPOA)", o acordo de 16 de janeiro de 2016 entre Irã e as grandes potências (EUA, Rússia, China, França, Grã-Bretanha e Alemanha).
O acordo prevê um controle internacional de caráter puramente civil e pacífico do programa nuclear iraniano em troca da suspensão das sanções que sufocavam a economia do Irã.
Jones disse, porém, que o Tesouro aplicará novas sanções dirigidas a indivíduos e a empresas que contribuírem para o proibido programa balístico iraniano.
"O Irã continua buscando tecnologias de mísseis capazes de carregar armas nucleares", garantiu Jones, ressaltando que o programa viola resoluções do Conselho de Segurança da ONU.
As novas sanções envolvem "funcionários de defesa iranianos, uma entidade iraniana e uma rede com sede na China", devido a seus supostos vínculos com o programa de mísseis balísticos, o que viola "a resolução 2231 do Conselho de Segurança das Nações Unidas".
Até mesmo os detratores do acordo - como os caciques republicanos conservadores, altos funcionários israelenses e países árabes - admitem que o Irã tem respeitado seus compromissos.
O secretário de Estado, Rex Tillerson, admitiu no mês passado no Congresso que Teerá tem permitido o acesso de inspetores internacionais a seus instalações nucleares e suspendeu suas atividades de enriquecimento de urânio.
A decisão do governo Trump prossegue, desta forma, com a política da administração Obama que o atual presidente tanto criticou.
Durante a campanha eleitoral, Trump sugeriu que não manteria o acordo, que qualificou de "terrível" e que "não deveria ter sido assinado".
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