Dilma expressa a Obama 'preocupação' com dólar desvalorizado
A presidente Dilma Rousseff manifestou nesta segunda-feira ao seu colega americano, Barack Obama, sua preocupação com a depreciação das moedas dos países desenvolvidos - em consequência das políticas monetárias expansionistas para conter a crise nesses países.
Após um encontro com Obama na Casa Branca, em Washington, Dilma alertou que esse desequilíbrio pode afetar a todos os países, mas principalmente os emergentes. Dilma chegou a classificar o excesso de liquidez como um "tsunami monetário"
"Reconhecemos o papel dos Bancos Centrais, em especial do Banco Central Europeu, em impedir uma crise de liquidez de altas proporções, afetando a todos os países" , disse Dilma, sentada ao lado de Obama à frente da tradicional lareira do Salão Oval.
"Mas também manifestamos para o presidente a preocupação do Brasil com a expansão monetária, sem que os países equilibrem essa expansão monetária com políticas fiscais baseadas na expansão dos investimentos", afirmou.
"Essas políticas monetárias levam à desvalorização das moedas dos países desenvolvidos, levbando ao comprometimento dos países emergentes."
O encontro é parte da agenda de Dilma e Obama. A reunião começou às 11h45 e deveria terminar às 12h30, mas se estendeu por cerca de 45 minutos.
Obama
Ao lado de Dilma, Obama fez um breve discurso diplomático, afirmando que a relação entre Brasil e EUA "nunca esteve tão forte".
Ele ressaltou o fato, já anunciado, que os EUA abrirão mais dois consulados no Brasil, em Belo Horizonte e Porto Alegre.
Obama informou que os dois líderes discutiram temas como a cooperação energética - principalmente em temas de biocombustível, petróleo e gás -, intercâmbios educacionais e combate ao narcotráfico com vistas à Cúpula das Américas, no próximo fim de semana em Cartagena, na Colômbia.
Já a presidente brasileira falou por quase 20 minutos em tom de trabalho. Além da questão fiscal, ela também disse que Brasil e EUA têm várias áreas de cooperação, por exemplo, no campo da defesa, atividade naval, energia e inovação.
Ela lembrou que a Copa de 2014 e o Programa de Aceleração do Crescimento proveem "extensas oportunidades de investimento" no país.
Mais tarde, quem estará no palco da Câmara Americana de Comércio é a presidente Dilma Rousseff, que encerrará o evento no fim da tarde.
O encontro de Dilma e Obama se estende até depois do almoço. Depois, ela encerra um fórum de CEOs brasileiros e americanos, que fazem parte dos diálogos entre os dois países para gerar inovação.
No fim da tarde, Dilma encerra outro evento, na Câmara Americana de Comércio, e à noite tem um jantar privado na Embaixada. Na terça-feira, a presidente vai para a cidade de Boston, onde visita as sedes da Universidade de Harvard e do Massachusetts Institute of Technology (MIT).
Após um encontro com Obama na Casa Branca, em Washington, Dilma alertou que esse desequilíbrio pode afetar a todos os países, mas principalmente os emergentes. Dilma chegou a classificar o excesso de liquidez como um "tsunami monetário"
"Reconhecemos o papel dos Bancos Centrais, em especial do Banco Central Europeu, em impedir uma crise de liquidez de altas proporções, afetando a todos os países" , disse Dilma, sentada ao lado de Obama à frente da tradicional lareira do Salão Oval.
"Mas também manifestamos para o presidente a preocupação do Brasil com a expansão monetária, sem que os países equilibrem essa expansão monetária com políticas fiscais baseadas na expansão dos investimentos", afirmou.
"Essas políticas monetárias levam à desvalorização das moedas dos países desenvolvidos, levbando ao comprometimento dos países emergentes."
O encontro é parte da agenda de Dilma e Obama. A reunião começou às 11h45 e deveria terminar às 12h30, mas se estendeu por cerca de 45 minutos.
Obama
Ao lado de Dilma, Obama fez um breve discurso diplomático, afirmando que a relação entre Brasil e EUA "nunca esteve tão forte".
Ele ressaltou o fato, já anunciado, que os EUA abrirão mais dois consulados no Brasil, em Belo Horizonte e Porto Alegre.
Obama informou que os dois líderes discutiram temas como a cooperação energética - principalmente em temas de biocombustível, petróleo e gás -, intercâmbios educacionais e combate ao narcotráfico com vistas à Cúpula das Américas, no próximo fim de semana em Cartagena, na Colômbia.
Já a presidente brasileira falou por quase 20 minutos em tom de trabalho. Além da questão fiscal, ela também disse que Brasil e EUA têm várias áreas de cooperação, por exemplo, no campo da defesa, atividade naval, energia e inovação.
Ela lembrou que a Copa de 2014 e o Programa de Aceleração do Crescimento proveem "extensas oportunidades de investimento" no país.
Mais tarde, quem estará no palco da Câmara Americana de Comércio é a presidente Dilma Rousseff, que encerrará o evento no fim da tarde.
O encontro de Dilma e Obama se estende até depois do almoço. Depois, ela encerra um fórum de CEOs brasileiros e americanos, que fazem parte dos diálogos entre os dois países para gerar inovação.
No fim da tarde, Dilma encerra outro evento, na Câmara Americana de Comércio, e à noite tem um jantar privado na Embaixada. Na terça-feira, a presidente vai para a cidade de Boston, onde visita as sedes da Universidade de Harvard e do Massachusetts Institute of Technology (MIT).
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