Menor é detida nos EUA por matar amiga de 14 anos após discussão no Facebook
Chicago (EUA), 29 abr (EFE).- A polícia deteve nesta terça-feira em um bairro latino de Chicago (Illinois, EUA) uma adolescente acusada de assassinar a tiros pelas costas uma amiga de 14 anos com quem teve uma discussão no Facebook.
O superintendente de polícia, Garry McCarthy, informou em entrevista coletiva que a detida tem a mesma idade que a vítima e deverá comparecer perante um juiz de menores pela acusação de homicídio em primeiro grau.
A polícia recuperou um revólver calibre 38 usado para balear Endia Martin em um bairro do sudoeste da cidade habitado em sua maioria por latinos e afro-americanos.
A arma foi roubada de um automóvel em 13 de abril e levada ao local do crime por alguém que conhecia a suspeita e sabia "que ia acontecer uma briga", declarou McCarthy.
Junto com a menor detida, cujo nome não foi divulgado, a polícia também tem sob custódia um tio de 24 anos e um adolescente de 14, que também enfrentarão acusações.
Segundo o chefe policial, as adolescentes discutiram por um namorado e o que em outras circunstâncias teria sido uma briga de tapas, "se transformou em assassinato porque alguém totalmente alheio forneceu uma arma de fogo".
Kent Kennedy, padrasto da vítima, declarou aos jornalistas que a discussão começou no Facebook e terminou na rua quando Endia retornava da escola. Outra menina, de 16 anos, ficou ferida em um braço.
"Minha filha não vagava pelas ruas de noite. Não tinha vínculos com bandidos e jamais teve problemas com a polícia. Éramos muito apegados a ela", assegurou.
Las Empacadoras é um bairro com maioria de habitantes latinos, embora com grande parte de afro-americanas.
O bairro é uma comunidade industrial e residencial localizada a 8 milhas do centro, que desde os anos 70 concentrou uma população de imigrantes de origem mexicana.
McCarthy criticou as leis de Illinois sobre posse de armas de fogo e disse que a arma usada era legal, até que foi roubada do automóvel.
Na sua opinião, as leis estaduais sobre armas deveriam ser mudadas para que haja mais exigências com relação à segurança na posse e cuidado das mesmas.
"O fato de que a lei permite que alguém guarde uma arma de fogo em um veículo é absolutamente descabível. Essas armas deveriam ser guardadas em caixas de segurança ou nas residências das pessoas", acrescentou.
O incidente mostra a violência que castiga os bairros mais conflituosos de Chicago e que neste ano já resgistrou 50 menores de 15 anos vítimas de tiroteios atribuídos em sua maioria a grupos criminosos.
Na semana passada, no bairro Park Manor do sul da cidade, cinco crianças de 11 a 15 anos foram baleadas desde um automóvel em movimento enquanto brincavam em um parque.
Em Las Empacadoras, o parque Cornell foi palco no ano passado de um ataque a tiros contra pessoas que assistiam a um jogo de basquete, incidente que a polícia atribuiu a um acerto de contas entre grupos. Treze pessoas ficaram feridas, entre elas uma criança de 3 anos, pelos disparos realizados com um fuzil de assalto.
Moradores latinos do bairro organizaram atividades para afastar a violência do parque que se encontra em uma área considerada pela polícia como zona de alto conflito entre bandos, embora seja usado como área de recreação por duas escolas próximas.
O superintendente de polícia, Garry McCarthy, informou em entrevista coletiva que a detida tem a mesma idade que a vítima e deverá comparecer perante um juiz de menores pela acusação de homicídio em primeiro grau.
A polícia recuperou um revólver calibre 38 usado para balear Endia Martin em um bairro do sudoeste da cidade habitado em sua maioria por latinos e afro-americanos.
A arma foi roubada de um automóvel em 13 de abril e levada ao local do crime por alguém que conhecia a suspeita e sabia "que ia acontecer uma briga", declarou McCarthy.
Junto com a menor detida, cujo nome não foi divulgado, a polícia também tem sob custódia um tio de 24 anos e um adolescente de 14, que também enfrentarão acusações.
Segundo o chefe policial, as adolescentes discutiram por um namorado e o que em outras circunstâncias teria sido uma briga de tapas, "se transformou em assassinato porque alguém totalmente alheio forneceu uma arma de fogo".
Kent Kennedy, padrasto da vítima, declarou aos jornalistas que a discussão começou no Facebook e terminou na rua quando Endia retornava da escola. Outra menina, de 16 anos, ficou ferida em um braço.
"Minha filha não vagava pelas ruas de noite. Não tinha vínculos com bandidos e jamais teve problemas com a polícia. Éramos muito apegados a ela", assegurou.
Las Empacadoras é um bairro com maioria de habitantes latinos, embora com grande parte de afro-americanas.
O bairro é uma comunidade industrial e residencial localizada a 8 milhas do centro, que desde os anos 70 concentrou uma população de imigrantes de origem mexicana.
McCarthy criticou as leis de Illinois sobre posse de armas de fogo e disse que a arma usada era legal, até que foi roubada do automóvel.
Na sua opinião, as leis estaduais sobre armas deveriam ser mudadas para que haja mais exigências com relação à segurança na posse e cuidado das mesmas.
"O fato de que a lei permite que alguém guarde uma arma de fogo em um veículo é absolutamente descabível. Essas armas deveriam ser guardadas em caixas de segurança ou nas residências das pessoas", acrescentou.
O incidente mostra a violência que castiga os bairros mais conflituosos de Chicago e que neste ano já resgistrou 50 menores de 15 anos vítimas de tiroteios atribuídos em sua maioria a grupos criminosos.
Na semana passada, no bairro Park Manor do sul da cidade, cinco crianças de 11 a 15 anos foram baleadas desde um automóvel em movimento enquanto brincavam em um parque.
Em Las Empacadoras, o parque Cornell foi palco no ano passado de um ataque a tiros contra pessoas que assistiam a um jogo de basquete, incidente que a polícia atribuiu a um acerto de contas entre grupos. Treze pessoas ficaram feridas, entre elas uma criança de 3 anos, pelos disparos realizados com um fuzil de assalto.
Moradores latinos do bairro organizaram atividades para afastar a violência do parque que se encontra em uma área considerada pela polícia como zona de alto conflito entre bandos, embora seja usado como área de recreação por duas escolas próximas.