Crescente Vermelho encontra 35 corpos em zona de combates em Benghazi
Trípoli, 30 jul (EFE).- O diretor do Crescente Vermelho da cidade líbia de Benghazi, Qais al Fakhri, informou nesta quarta-feira sobre os 35 corpos achados no bairro de Bu Atni, onde várias milícias armadas protagonizaram no fim de semana passado grandes enfrentamentos.
Em entrevista à agência líbia "WAL", Al Fakhri assegurou que as equipes de resgate da organização humanitária continuam buscando mais vítimas entre os escombros.
Além disso, o responsável solicitou ajuda às autoridades locais para poder evacuar os corpos aos hospitais da cidade.
No sábado, explodiram violentos enfrentamentos no bairro de Bu Atni, em torno do principal quartel da cidade das Forças Especiais do Exército (Al Saiqa), que em maio se uniram ao levantamento armado liderado pelo general reformado Jalifa Hafter.
O quartel foi atacado por uma frente de milícias islamitas conhecido como o Conselho dos Revolucionários, que ontem anunciou a tomada deste motim, uma antiga escola, e mostrou fotografias de vários de seus homens nas instalações militares.
Os mortos achados hoje se somam aos 48 que no fim de semana foram levados a vários hospitais de Benghazi, a segunda cidade do país.
Em 16 de maio, o general Hafter, ao comando de milicianos e paramilitares, levantou armas nesta cidade e declarou guerra às milícias islamitas, que são acusadas de estar por trás da onda de assassinatos e atentados que a cidade sofre desde 2011.
Desde então, centenas de pessoas morreram nos intermitentes choques que protagonizam combatentes leais a ambos grupos e nos quais estão empregando armamento médio e pesado assim como aviões da próxima base aérea de Benina.
O governo líbio, incapaz de controlar a situação, pediu que as unidades do Exército participem por sua própria conta nos combates, assim como o denominado Conselho dos Revolucionários, que cessem os combates.
Além disso, o governo anunciou a realização de uma reunião com as personalidades políticas, religiosas e sociais do leste do país com o objetivo de encontrar uma solução ao conflito que vive a cidade e que provocou a morte e a fuga de vários civis.
Paralelamente aos enfrentamentos em Benghazi, no último dia 13 explodiram em Trípoli combates entre milícias das cidades de Misrata, ao leste da capital, e de Zintan, ao sudoeste, pelo controle do aeroporto internacional da capital.
Nos choques, que continuam hoje, cerca de uma centena de pessoas morreram e um estoque de combustível ficou danificado pela queda de um míssil.
As autoridades, que solicitaram ajuda internacional, asseguraram hoje que os bombeiros podem controlar nas próximas horas o incêndio no estoque, que chegou a se estender a quatro depósitos e que ameaça provocar uma catástrofe.
Perante a situação de desgoverno e insegurança, vários países como a Espanha, o Reino Unido, Portugal, Estados Unidos e Egito começaram a retirar partem de seu pessoal diplomático e a evacuar seus cidadãos.
Em entrevista à agência líbia "WAL", Al Fakhri assegurou que as equipes de resgate da organização humanitária continuam buscando mais vítimas entre os escombros.
Além disso, o responsável solicitou ajuda às autoridades locais para poder evacuar os corpos aos hospitais da cidade.
No sábado, explodiram violentos enfrentamentos no bairro de Bu Atni, em torno do principal quartel da cidade das Forças Especiais do Exército (Al Saiqa), que em maio se uniram ao levantamento armado liderado pelo general reformado Jalifa Hafter.
O quartel foi atacado por uma frente de milícias islamitas conhecido como o Conselho dos Revolucionários, que ontem anunciou a tomada deste motim, uma antiga escola, e mostrou fotografias de vários de seus homens nas instalações militares.
Os mortos achados hoje se somam aos 48 que no fim de semana foram levados a vários hospitais de Benghazi, a segunda cidade do país.
Em 16 de maio, o general Hafter, ao comando de milicianos e paramilitares, levantou armas nesta cidade e declarou guerra às milícias islamitas, que são acusadas de estar por trás da onda de assassinatos e atentados que a cidade sofre desde 2011.
Desde então, centenas de pessoas morreram nos intermitentes choques que protagonizam combatentes leais a ambos grupos e nos quais estão empregando armamento médio e pesado assim como aviões da próxima base aérea de Benina.
O governo líbio, incapaz de controlar a situação, pediu que as unidades do Exército participem por sua própria conta nos combates, assim como o denominado Conselho dos Revolucionários, que cessem os combates.
Além disso, o governo anunciou a realização de uma reunião com as personalidades políticas, religiosas e sociais do leste do país com o objetivo de encontrar uma solução ao conflito que vive a cidade e que provocou a morte e a fuga de vários civis.
Paralelamente aos enfrentamentos em Benghazi, no último dia 13 explodiram em Trípoli combates entre milícias das cidades de Misrata, ao leste da capital, e de Zintan, ao sudoeste, pelo controle do aeroporto internacional da capital.
Nos choques, que continuam hoje, cerca de uma centena de pessoas morreram e um estoque de combustível ficou danificado pela queda de um míssil.
As autoridades, que solicitaram ajuda internacional, asseguraram hoje que os bombeiros podem controlar nas próximas horas o incêndio no estoque, que chegou a se estender a quatro depósitos e que ameaça provocar uma catástrofe.
Perante a situação de desgoverno e insegurança, vários países como a Espanha, o Reino Unido, Portugal, Estados Unidos e Egito começaram a retirar partem de seu pessoal diplomático e a evacuar seus cidadãos.