Maduro diz que estado de Chávez "continua sendo delicado"
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Juvenal Balan Neyra/Granma/AP
Foto divulgada pelo jornal cubano 'Granma' mostra o ministro de Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodriguez, recebendo o vice-presidente da Venezuela, Nicolas Maduro (centro). Maduro chegou a Havana para visitar o presidente Hugo Chávez
O vice-presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, informou neste domingo (30) de Havana que o estado do presidente Hugo Chávez "continua sendo delicado", por causa de "complicações" surgidas após a operação que ele fez no dia 11 de dezembro.
"A 19 dias da complexa cirurgia, o estado de saúde do presidente Chávez continua sendo delicado apresentando complicações que estão sendo atendidas", afirmou Maduro ao ler em rádio e televisão um relatório médico sobre o governante, que visita desde a sexta-feira seguindo, assegurou, instruções do próprio Chávez.
Após relatar que "alguns minutos" antes tinha estado com o presidente, Maduro assinalou que a sua chegada à ilha foi informado que Chávez sofre "novas complicações surgidas como consequência da infecção respiratória" que lhe foi diagnosticada no dia 17 de dezembro.
Maduro, que também ocupa a pasta de Relações Exteriores, fez estas declarações junto a uma das filhas de Chávez, Rosa Virgínia, o genro do governante e ministro de Ciência e Tecnologia, Jorge Arreaza, assim como a procuradora-geral, Cilia Flores.
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O vice-presidente destacou que o presidente enfrenta "esta difícil situação" graças "a sua força física e espiritual".
"Acreditamos que a avalanche mundial de amor e solidariedade em relação ao comandante Chávez, junto a sua imensa vontade de vida e o cuidado dos médicos especialistas, ajudarão nosso presidente a sair com sucesso desta nova batalha", acrescentou Maduro.
O vice-presidente disse que teve a oportunidade de passar um "relatório" a Chávez sobre a situação do país, a posse dos 20 governadores chavistas que ganharam as eleições regionais do dia 16 de dezembro e o "satisfatório apoio" da mensagem de fim de ano que enviou na sexta-feira passada à Força Armada Nacional Bolivariana.
O vice-presidente disse que permanecerá "nas próximas horas em Havana" junto com Chávez e sua família "muito atentos ao processo de evolução de sua situação atual".