Seul adverte que Coreia do Norte "desaparecerá" se realizar um ataque nuclear
O Ministério da Defesa da Coreia do Sul advertiu nesta sexta-feira que a Coreia do Norte provocará sua própria destruição se produzir um ataque nuclear preventivo, em uma resposta às últimas ameaças do regime de Kim Jong-un.
"Se a Coreia do Norte atacar a Coreia do Sul com uma arma nuclear, o regime de Kim Jong-un desaparecerá da Terra", expressou o porta-voz do Ministério, Kim Min-seok.
O representante da Defesa ilustrou que, "embora no passado a bomba atômica tenha sido utilizada duas vezes para pôr fim à Segunda Guerra Mundial, o ataque a uma sociedade livre e democrática, como a República da Coreia, não será perdoado pela Humanidade".
A presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye, também reiterou hoje a intenção de "responder duramente" a futuras provocações da Coreia do Norte e assegurou que o país comunista enfrentará sua "autodestruição" se continuar com suas políticas militaristas.
Por outro lado, uma fonte militar manifestou à agência sul-coreana "Yonhap" que a unidade de artilharia da Coreia do Norte na frente ocidental aumentou seus exercícios desde o início do ano, com a mira voltada para Seul e seus arredores.
Poucas horas antes do comunicado sul-coreano, um general da Coreia do Norte assegurara que seu Exército tem preparados para lançamento mísseis nucleares capazes de alcançar os Estados Unidos, em uma nova ameaça após a resolução emitida ontem pela ONU para punir o teste atômico realizado em 12 de fevereiro.
Pyongyang também anunciou hoje que irá anular na segunda-feira os acordos de não agressão assinados com Seul ao término da Guerra da Coreia (1950-53) em resposta a essa resolução do Conselho de Segurança da ONU, que amplia as sanções já impostas ao regime de Kim Jong-un por "provocações" anteriores.