O presidente interino da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou nesta quarta-feira que a morte de Hugo Chávez foi um "golpe duro" para o movimento político do falecido governante.

"A partida física de nosso comandante foi uma bofetada para nos despertar, ainda mais se alguém aqui estava dormindo o sono da confiança", disse Maduro em um ato com partidos aliados do governo.

Maduro, candidato governista nas eleições do dia 14 de abril, insistiu que não ter fisicamente o homem que governava o país desde 1999 "é algo muito grave para a revolução bolivariana".

No entanto, assegurou que, em sua opinião, o povo venezuelano amadureceu mais em sua consciência social e compromisso histórico nestes 15 dias após a morte de Chávez que nos 21 anos desde 4 de fevereiro de 1992, quando o líder tentou um golpe de Estado contra o então presidente Carlos Andrés Pérez.

Maduro, o líder opositor, Henrique Capriles, e outros cinco candidatos concorrerão nas eleições para finalizar em 2019 o mandato que o falecido presidente começou no último dia 10 de janeiro.