Cirurgião da "Clínica dos Horrores" de Milão é condenado à prisão perpétua
Roma, 9 abr (EFE).- O Tribunal Penal de Milão condenou à prisão perpétua nesta quarta-feira o cirurgião da clínica Santa Rita, Pier Paolo Brega Massone, acusado de matar quatro pacientes e provocar lesões em outros 45 ao operá-los apenas para receber subvenções do Estado.
Segundo a reconstituição dos fatos por meios de comunicação locais, o médico e seus cúmplices do centro sanitário milanês faziam intervenções cirúrgicas "inúteis" com o objetivo de ganhar dinheiro com as mesmas.
O centro, que passou a ser conhecido na Itália como "a clínica dos horrores", era preparado e, por meio das operações praticadas, o agora condenado embolsava subvenções do Estado.
Por esta razão, de acordo com a acusação, chegou a operar três vezes o tumor de uma mulher, quando com uma única intervenção teria bastado.
Esta fraude provocou, em várias ocasiões, "mutilações", inclusive em doentes terminais, o que, segundo os magistrados, demonstra que o condenado "não tem senso de piedade".
Para as promotoras Grazia Pradella e Tiziana Siciliano, "todas as vítimas de Brega Massone foram levadas à sala de cirurgia sem nenhuma justificativa clínica e com o único fim de embolsar as subvenções da seguridade social italiana".
O braço direito do cirurgião, Fabio Presicci, foi sentenciado a 30 anos de prisão, e outro de seus ajudantes, Marco Pansera, a 26 anos e dois meses.
Também foram condenados a um ano e seis meses de prisão dois de seus anestesistas, Giuseppe Sergio di Terlizzi e Gianandrea Bona, acusados de cooperação ao não opor-se a dopar os pacientes.
Sua enfermeira Enza la Corte foi sentenciada a um ano e dois meses de prisão por, entre outras coisas, tentar fazer desaparecer o histórico clínico dos doentes.
Segundo a reconstituição dos fatos por meios de comunicação locais, o médico e seus cúmplices do centro sanitário milanês faziam intervenções cirúrgicas "inúteis" com o objetivo de ganhar dinheiro com as mesmas.
O centro, que passou a ser conhecido na Itália como "a clínica dos horrores", era preparado e, por meio das operações praticadas, o agora condenado embolsava subvenções do Estado.
Por esta razão, de acordo com a acusação, chegou a operar três vezes o tumor de uma mulher, quando com uma única intervenção teria bastado.
Esta fraude provocou, em várias ocasiões, "mutilações", inclusive em doentes terminais, o que, segundo os magistrados, demonstra que o condenado "não tem senso de piedade".
Para as promotoras Grazia Pradella e Tiziana Siciliano, "todas as vítimas de Brega Massone foram levadas à sala de cirurgia sem nenhuma justificativa clínica e com o único fim de embolsar as subvenções da seguridade social italiana".
O braço direito do cirurgião, Fabio Presicci, foi sentenciado a 30 anos de prisão, e outro de seus ajudantes, Marco Pansera, a 26 anos e dois meses.
Também foram condenados a um ano e seis meses de prisão dois de seus anestesistas, Giuseppe Sergio di Terlizzi e Gianandrea Bona, acusados de cooperação ao não opor-se a dopar os pacientes.
Sua enfermeira Enza la Corte foi sentenciada a um ano e dois meses de prisão por, entre outras coisas, tentar fazer desaparecer o histórico clínico dos doentes.