Kiev rejeita convidar opositores pró-Rússia para uma negociação internacional
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Michael Dalder/Reuters
Beate Zschaepe, integrante de grupo neonazista alemão chega a tribunal em Munique
"Como governo legítimo da Ucrânia representamos todas as regiões do país. Caso contrário, deveríamos pedir aos russos que enviem representantes da Chechênia e Daguestão, e a UE que esteja representada por seus diferentes países", disse o ministro após uma reunião hoje em Viena do Conselho da Europa.
Por isso, Deschitsa indicou que para ser realizada uma nova cúpula como a de abril em Genebra com a participação dos EUA, da União Europeia (UE), da Rússia e da Ucrânia, o formato deveria ser mantido em nível de ministros das Relações Exteriores.
O chefe da diplomacia russa, Sergei Lavrov, tinha condicionado pouco antes uma nova reunião de Genebra à participação dos opositores pró-Rússia do sul e leste da Ucrânia.
Caso contrário, comentou o ministro russo, uma nova edição da cúpula "não faria sentido".
Com relação a sua disposição para que seja realizada uma nova cúpula como a de Genebra, o ministro colocou como condição que todas as partes se comprometam a aplicar os acordos.
O responsável da diplomacia ucraniana assinalou que a principal prioridade do governo é a realização em 25 de maio de eleições presidenciais.
"Se a Rússia estiver disposta a se compromoter e a apoiar estas eleições e eliminar as ameaças e seu apoio aos grupos extremistas na Ucrânia, estaríamos dispostos a ter uma rodada de reuniões", disse o ministro ucraniano.
Para que a reunião eleitoral possa ser celebrada de forma democrática, Deschitsa explicou que tinha solicitado hoje que seus parceiros do Conselho da Europa "façam todo o possível para eliminar as ameaças externas e provocações apoiadas pela Rússia na Ucrânia". EFE
as/ff