Rei do Marrocos recebe famílias de vítimas de pedófilo espanhol
Rabat, 6 ago (EFE).- O rei Muhammad VI do Marrocos recebeu nesta terça-feira no Palácio de Rabat pais e parentes das crianças vítimas do pedófilo espanhol Daniel Galván, que recebeu indulto do soberano por erro na terça-feira passada, decisão revogada em seguida.
Segundo comunicado do Gabinete Real, o monarca prometeu "pôr à disposição todos os meios necessários para assegurar à família e as vítimas apoio psicológico que permita superar as seqüelas provocadas pelos crimes abomináveis e pelos erros judiciais que podem ter reaberto feridas ainda não cicatrizadas".
Muhammad VI reiterou aos familiares das vítimas compaixão e solidariedade pelo que sofreram, "tanto pela execrável exploração que sofreram seus filhos como pela libertação de Galván e o impacto psicológico neles".
Galván foi detido ontem em Múrcia (leste da Espanha) e foi encaminhado hoje para uma prisão em Madri, após a Audiência Nacional espanhola decretar prisão provisória enquanto não há decisão sobre sua extradição para o Marrocos.
Daniel Galván foi condenado em 2011 a trinta anos de prisão por abusar de onze menores (entre 2 e 14 anos), pena confirmada na apelação, apesar de ter sido libertado sem acusações depois de indulto coletivo a 48 presos espanhóis no Marrocos.
Após ser revocado seu indulto, agora se aborda em Madri entre representantes dos ministérios espanhóis e marroquinos de Justiça e Relações Exteriores.
A indignação despertada no Marrocos pela libertação de Galván levou o monarca a decisões até agora inéditas, como dar explicações pela decisão e revê-la, anulando o indulto.
A única cabeça que caiu até agora na crise que pôs o Marrocos na mira mundial foi a do delegado geral de prisões, Hafez Benhachem, que aparentemente incluiu o nome de Galván por engano na lista de presos "indultáveis", quando só era candidato a uma transferência carcerária para Espanha.
As explicações dadas pelo Rei e a demissão do responsável de prisões não frearam a convocação de manifestações em protesto: esta noite está prevista uma marcha manifestação em Casablanca e amanhã outra em Rabat.
Segundo comunicado do Gabinete Real, o monarca prometeu "pôr à disposição todos os meios necessários para assegurar à família e as vítimas apoio psicológico que permita superar as seqüelas provocadas pelos crimes abomináveis e pelos erros judiciais que podem ter reaberto feridas ainda não cicatrizadas".
Muhammad VI reiterou aos familiares das vítimas compaixão e solidariedade pelo que sofreram, "tanto pela execrável exploração que sofreram seus filhos como pela libertação de Galván e o impacto psicológico neles".
Galván foi detido ontem em Múrcia (leste da Espanha) e foi encaminhado hoje para uma prisão em Madri, após a Audiência Nacional espanhola decretar prisão provisória enquanto não há decisão sobre sua extradição para o Marrocos.
Daniel Galván foi condenado em 2011 a trinta anos de prisão por abusar de onze menores (entre 2 e 14 anos), pena confirmada na apelação, apesar de ter sido libertado sem acusações depois de indulto coletivo a 48 presos espanhóis no Marrocos.
Após ser revocado seu indulto, agora se aborda em Madri entre representantes dos ministérios espanhóis e marroquinos de Justiça e Relações Exteriores.
A indignação despertada no Marrocos pela libertação de Galván levou o monarca a decisões até agora inéditas, como dar explicações pela decisão e revê-la, anulando o indulto.
A única cabeça que caiu até agora na crise que pôs o Marrocos na mira mundial foi a do delegado geral de prisões, Hafez Benhachem, que aparentemente incluiu o nome de Galván por engano na lista de presos "indultáveis", quando só era candidato a uma transferência carcerária para Espanha.
As explicações dadas pelo Rei e a demissão do responsável de prisões não frearam a convocação de manifestações em protesto: esta noite está prevista uma marcha manifestação em Casablanca e amanhã outra em Rabat.