Oposição pede renúncia do presidente e do governo na Ucrânia
Kiev, 2 dez (EFE).- Os líderes opositores ucranianos pediram nesta terça-feira a renúncia do presidente do país, Viktor Yanukovich, e do governo liderado por Nikolai Azárov, na Rada Suprema (Parlamento) em Kiev.
Enquanto acontece a sessão, na qual está prevista a votação de uma moção de censura, milhares de opositores cercam o edifício, que está protegido pela polícia.
A oposição exige a renúncia das autoridades por sua rejeição a assinar um Acordo de Associação com a União Europeia (UE) e a repressão dos protestos populares, em um crescente clima de revolta na capital.
"Nos roubaram a esperança", disse da tribuna o líder do partido Udar, o campeão mundial de boxe Vitali Klitschko, que convocou os deputados a apoiarem a moção de censura ao governo e a impedir as atuais autoridades de transformem o país em um "Estado policial".
O líder do partido nacionalista Svoboda, Oleg Tiagnibok, afirmou que o povo ucraniano deve expulsar o "bando de criminosos" que está no poder, exigiu a impugnação de Yanukovich e a realização de eleições parlamentares e presidenciais antecipadas.
As palavras de Tiagnibok foram recebidas com gritos de "Revolução!" do setor de cadeiras que ocupa a oposição.
Três formações opositoras apresentaram uma moção de censura contra o governo de Azárov por não assinar o Acordo de Associação com a UE e por "traição ao povo da Ucrânia", mas até o momento o Legislativo não se decidiu se a moção irá a votação.
Enquanto acontece a sessão, na qual está prevista a votação de uma moção de censura, milhares de opositores cercam o edifício, que está protegido pela polícia.
A oposição exige a renúncia das autoridades por sua rejeição a assinar um Acordo de Associação com a União Europeia (UE) e a repressão dos protestos populares, em um crescente clima de revolta na capital.
"Nos roubaram a esperança", disse da tribuna o líder do partido Udar, o campeão mundial de boxe Vitali Klitschko, que convocou os deputados a apoiarem a moção de censura ao governo e a impedir as atuais autoridades de transformem o país em um "Estado policial".
O líder do partido nacionalista Svoboda, Oleg Tiagnibok, afirmou que o povo ucraniano deve expulsar o "bando de criminosos" que está no poder, exigiu a impugnação de Yanukovich e a realização de eleições parlamentares e presidenciais antecipadas.
As palavras de Tiagnibok foram recebidas com gritos de "Revolução!" do setor de cadeiras que ocupa a oposição.
Três formações opositoras apresentaram uma moção de censura contra o governo de Azárov por não assinar o Acordo de Associação com a UE e por "traição ao povo da Ucrânia", mas até o momento o Legislativo não se decidiu se a moção irá a votação.