Presidente da Ucrânia, oposição e representantes da UE anunciam acordo
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Protestos são reprimidos com violência na Ucrânia200 fotos

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12.nov.2015 - Policiais detêm uma ativista do grupo Femen durante protesto contra homofobia do lado de fora do prédio Parlamento, em Kiev, na Ucrânia. O Femen e grupos ligados ao direito dos homossexuais estão pressionando o Parlamento para que aprovem lei que proíbe discriminação no local de trabalho com base na sexualidade, entre outras medidas Imagem: Gleb Garanich/Reuters

O presidente da Ucrânia, Viktor Yanukovich, os líderes da oposição e representantes da UE (União Europeia) chegaram a um acordo para acabar com a crise política na Ucrânia, informou nesta sexta-feira (21) a Presidência da ex-república soviética.

"A assinatura do documento vai acontecer às 12h locais (7h de Brasília) na sede da administração presidencial", diz a nota oficial.

Ainda não são conhecidos os termos do acordo, que foi alcançado após "uma noite inteira de complexas negociações", relatou uma fonte da Presidência à agência local "Unian".

"O presidente da Ucrânia fará concessões em prol do restabelecimento da paz", declarou pouco antes do anúncio do acordo a deputada e conselheira de Yanukovich, Anna Guerman.

As negociações para acabar com a onda de violência se intensificaram ontem à noite depois de um dia sangrento com dezenas de mortes.

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Máscaras de gás compõem visual de manifestantes na Ucrânia23 fotos

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13.dez.2013 - Manifestantes usam máscaras de gás e seguram a bandeira nacional da Ucrânia durante protesto em Kiev, em 13 de dezembro de 2013 Imagem: Genya Savilov/AFP

Segundo a oposição, apenas ontem mais de 60 manifestantes morreram por ferimentos de arma de fogo, depois que o Ministério do Interior ordenou a distribuição de armas para a polícia.

'Estou morrendo', tuíta manifestante ucraniana baleada no pescoço

Os últimos números oficiais do Ministério da Saúde informam que desde a última terça-feira, quando começou o surto de violência, 77 pessoas morreram em Kiev, mas os opositores elevam o mesmo para mais de 100.

Na noite de ontem, a Rada Suprema (Parlamento) proibiu a operação antiterrorista anunciada na quarta-feira pelos serviços secretos e dirigida contra manifestantes radicais que tomaram dezenas de edifícios oficiais nos últimos dias.

A maioria necessária para aprovar a resolução foi conseguida com os votos de 12 deputados que abandonaram o Partido das Regiões, a legenda governista do presidente Yanukovich, que não participou da votação.

Em outra resolução, a Rada "condenou categoricamente" a onda de violência na Ucrânia, sobretudo no centro de Kiev, e exigiu que as forças militares e policiais "ponham um fim, de forma imediata, ao uso da força contra os cidadãos da Ucrânia".

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