As equipes de resgate suspenderam até amanhã a busca aérea do avião da Malaysia Airlines que desapareceu neste sábado (8) com 239 pessoas a bordo quando sobrevoava o Golfo da Tailândia ao sul do Vietnã, informou a companhia aérea.

A medida foi adotada ao cair a noite na região, 17 horas depois que a torre de controle de Subang perdeu o contato com o Boeing 777-200 do voo MH370, que saiu de Kuala Lumpur e devia chegar a Pequim.

"Uma missão internacional de busca e resgate foi mobilizada nesta manhã. Até agora, nossas equipes de resgate da Malásia, Cingapura e Vietnã não puderam encontrar nenhum resto do avião", disse a Malaysia Airlines em seu último comunicado.

"A missão marítima continuará enquanto a missão aérea será retomada ao amanhecer", acrescentou a nota.

A companhia aérea e as autoridades malaias evitaram por enquanto confirmar o acidente que, segundo a Marinha vietnamita, ocorreu cerca de 300 quilômetros da ilha de Tho Chu, informou o site "Tuoi Tre".

A Marinha da Malásia permanece em contato com as autoridades do Vietnã para confirmar a possível localização do acidente, para onde Malásia, Vietnã e Cingapura enviaram embarcações e helicópteros.

Enquanto isso, a China mantém oito navios em alerta e à espera de ordens, além de uma pequena frota aérea preparada para decolar rumo à região.

A Malaysia Airlines também publicou os nomes dos passageiros logo depois que conseguiu entrar em contato com todos os familiares.

O B777-200 do voo MH3700 transportava 227 passageiros, entre eles duas crianças, e uma tripulação de 12 pessoas, todos de 14 nacionalidades distintas.

Segundo a última lista oferecida pela Malaysia Airlines, os passageiros são 154 chineses/taiwaneses, 38 malaios, sete indonésios, seis australianos, cinco indianos, quatro franceses, três americanos, dois neozelandeses, dois ucranianos, dois canadenses, um russo, um italiano, um holandês e um austríaco.