Pelo menos dois mortos e 46 feridos em manifestações pró-Mursi no Egito
Cairo, 23 mai (EFE).- Pelo menos duas pessoas morreram e outras 46 ficaram feridas hoje em choques entre a polícia egípcia e seguidores do ex-presidente Mohammed Mursi que se manifestaram nas ruas do Egito, informou o diretor de Emergências do ministério da Saúde, Khaled al-Khatib.
Segundo ele, uma das vítimas morreu no bairro de Al Matariya, no Cairo, enquanto o outro perdeu a vida na cidade de Al Fayum, ao sul da capital egípcia.
Outros 46 manifestantes ficaram feridos durante os confrontos e foram internados. 36 deles já tiveram alta, detalhou al-Khatib.
A Irmandade Muçulmana denunciou em seu site que eram na verdade três mortos, dois em Al Fayum e uma em Al Matariya.
Os dois primeiros eram jovens que foram baleados por homens armados que estavam à paisana enquanto se manifestavam contra as atuais autoridades, segundo a confraria.
A Aliança para a Defesa da Legitimidade, liderada pela Irmandade Muçulmana e que inclui grupos simpáticos ao movimento, convocou ontem, quinta-feira, uma semana de protestos a partir de hoje contra as eleições presidenciais, previstas para a próxima segunda e terça-feira.
A Irmandade Muçulmana, grupo que Mursi pertence, considerou que as ações que provocaram a derrubada do então presidente em 3 de julho de 2013 foram um "golpe de Estado que violou a legitimidade democrática" e retrocedeu além da revolução de 25 janeiro de 2011 que forçou a saída do poder do presidente Hosni Mubarak (1981-2011).
Já as autoridades declararam a Irmandade Mulçumana "grupo terrorista" e prenderam a seus principais líderes e vários de seus membros por terrorismo e outros delitos.
Segundo ele, uma das vítimas morreu no bairro de Al Matariya, no Cairo, enquanto o outro perdeu a vida na cidade de Al Fayum, ao sul da capital egípcia.
Outros 46 manifestantes ficaram feridos durante os confrontos e foram internados. 36 deles já tiveram alta, detalhou al-Khatib.
A Irmandade Muçulmana denunciou em seu site que eram na verdade três mortos, dois em Al Fayum e uma em Al Matariya.
Os dois primeiros eram jovens que foram baleados por homens armados que estavam à paisana enquanto se manifestavam contra as atuais autoridades, segundo a confraria.
A Aliança para a Defesa da Legitimidade, liderada pela Irmandade Muçulmana e que inclui grupos simpáticos ao movimento, convocou ontem, quinta-feira, uma semana de protestos a partir de hoje contra as eleições presidenciais, previstas para a próxima segunda e terça-feira.
A Irmandade Muçulmana, grupo que Mursi pertence, considerou que as ações que provocaram a derrubada do então presidente em 3 de julho de 2013 foram um "golpe de Estado que violou a legitimidade democrática" e retrocedeu além da revolução de 25 janeiro de 2011 que forçou a saída do poder do presidente Hosni Mubarak (1981-2011).
Já as autoridades declararam a Irmandade Mulçumana "grupo terrorista" e prenderam a seus principais líderes e vários de seus membros por terrorismo e outros delitos.