Bombardeios noturnos de Israel deixam dez feridos na faixa de Gaza

De Gaza

Pelo menos dez pessoas ficaram feridas, uma delas em estado crítico, nos bombardeios noturnos da aviação israelense sobre a faixa de Gaza, informaram nesta quinta-feira (3) fontes médicas.

Segundo Ashraf al Qidra, porta-voz dos serviços de emergência de Gaza, uma mulher teve que ser internada em estado crítico após um ataque contra posições no norte, enquanto outras nove pessoas tiveram que ser atendidas por ferimentos de diversa consideração.

Um porta-voz do Exército israelense confirmou que a Força Aérea atacou de forma precisa 15 posições islamitas em represália ao disparo de cerca de 20 foguetes da faixa de Gaza durante a tarde de ontem.

Segundo a fonte, aviões de combate e helicópteros atingiram supostas plataformas de lançamento de foguetes, campos de treinamento e paióis de armas ligados ao braço militar do movimento islamita Hamas.

Fontes palestinas garantiram que os bombardeios foram intensos nas regiões leste e oeste da Faixa, enquanto no norte foram reportados vários feridos.

Milicianos palestinos dispararam 11 foguetes durante a noite contra o sul de Israel, que não causaram vítimas. Um deles chegou a atingir uma casa na cidade de Sderot, mas acabou não explodindo, informou a imprensa local.

Segundo o Exército, nove projéteis caíram em diferentes pontos do sul de Israel e dois foram interceptados pelo escudo antimísseis "Domo de Ferro".

Morte de jovens reacende conflito

O lançamento de foguetes aumentou desde que foram encontrados na última segunda-feira (30), na cidade palestina de Hebron, os corpos dos três estudantes israelenses desaparecidos desde 12 de junho na Cisjordânia.

As Forças Armadas israelenses bombardearam naquela mesma segunda-feira 34 posições na faixa de Gaza do grupo radical palestino "Jihad Islâmica" e do Hamas, que são acusados por Israel como responsáveis pelo sequestro e assassinato dos jovens.

Desde que a operação de busca pelos jovens começou, mais de 60 foguetes foram lançados da faixa de Gaza, reduto do movimento islamita.

Assim que soube da tragédia, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, se reuniu com seu gabinete de segurança para decidir sua resposta e advertiu que o Hamas pagaria pelo ocorrido.

O movimento islamita alertou Netanyahu que, caso resolva empreender uma guerra em Gaza, será o mesmo que "abrir as portas do inferno".

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