PF prende presidentes da Odebrecht e Andrade Gutiérrez por operação Lava-Jato
Brasília, 19 jun (EFE).- A Polícia Federal (PF) iniciou nesta sexta-feira uma nova fase de investigação sobre as corrupções na Petrobras, chamada operação Lava-Jato, e deteve os presidentes das construtoras Andrade Gutiérrez e Odebrecht.
Segundo informaram fontes oficiais, a operação ocorre nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul e tem como objetivo a detenção de 59 pessoas.
A PF confirmou que, entre as pessoas que já foram detidas, estão os empresários Marcelo Odebrecht e Otávio Azevedo, que presidem as empresas Odebrecht e Andrade Gutiérrez, respectivamente.
Essas duas companhias figuram entre as mais importantes construtoras do Brasil e mantêm operações em dezenas de países, nos quais atualmente desenvolvem desde obras para trens e metros até represas hidrelétricas.
Ambas as empresas, da mesma forma que outras 25 firmas, são investigadas por suposta participação em uma vasta rede de corrupção em Petrobras, que durante a última década, segundo admitiu a própria petrolífera, se apropriou ilegalmente de US$ 2 bilhões.
Segundo a PF, as empresas obtinham contratos combinados com a Petrobras, inflavam os valores e as diferenças eram repartidas entre diretores da estatal e partidos políticos que amparavam as ações de corrupção.
Por este mesmo caso, as autoridades também investigam diversos políticos, que em sua maioria pertencem à coalizão que apoia o governo da presidente Dilma Rousseff.
Entre eles figuram os presidentes da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, e do Senado, Renan Calheiros.
Entre os detidos está o ex-tesoureiro do governante PT João Vaccari, que é acusado de pressionar as empresas que obtinham contratos com a Petrobras para desviar parte do dinheiro obtido para os cofres desse partido.
Segundo informaram fontes oficiais, a operação ocorre nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul e tem como objetivo a detenção de 59 pessoas.
A PF confirmou que, entre as pessoas que já foram detidas, estão os empresários Marcelo Odebrecht e Otávio Azevedo, que presidem as empresas Odebrecht e Andrade Gutiérrez, respectivamente.
Essas duas companhias figuram entre as mais importantes construtoras do Brasil e mantêm operações em dezenas de países, nos quais atualmente desenvolvem desde obras para trens e metros até represas hidrelétricas.
Ambas as empresas, da mesma forma que outras 25 firmas, são investigadas por suposta participação em uma vasta rede de corrupção em Petrobras, que durante a última década, segundo admitiu a própria petrolífera, se apropriou ilegalmente de US$ 2 bilhões.
Segundo a PF, as empresas obtinham contratos combinados com a Petrobras, inflavam os valores e as diferenças eram repartidas entre diretores da estatal e partidos políticos que amparavam as ações de corrupção.
Por este mesmo caso, as autoridades também investigam diversos políticos, que em sua maioria pertencem à coalizão que apoia o governo da presidente Dilma Rousseff.
Entre eles figuram os presidentes da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, e do Senado, Renan Calheiros.
Entre os detidos está o ex-tesoureiro do governante PT João Vaccari, que é acusado de pressionar as empresas que obtinham contratos com a Petrobras para desviar parte do dinheiro obtido para os cofres desse partido.
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