Áustria registrou 15 mil entradas de refugiados neste fim de semana
Viena, 6 set (EFE).- O Ministério do Interior da Áustria informou neste domingo que 15 mil refugiados do Oriente Médio passaram pelo país durante este fim semana, no caminho da Hungria rumo à Alemanha.
Um porta-voz da pasta disse à agência de notícias "APA" que apenas 90 dessas pessoas pediram asilo na Áustria e que o restante seguiu em direção ao território alemão, onde o governo prometeu que não devolverá refugiados da guerra na Síria.
O Executivo austríaco informou nesta tarde que irá voltar gradativamente a controlar de forma aleatória os refugiados que chegarem a seu território pela Hungria, como exigem as leis comunitárias do espaço Schengen, aos quais pertencem tanto Áustria como Hungria.
O primeiro-ministro húngaro, o conservador nacionalista Viktor Orbán, pediu neste domingo que Alemanha e Áustria fechem suas fronteiras e "anunciem com clareza" que não podem passar mais refugiados. Caso contrário, "milhões" de refugiados chegarão à Europa, disse em entrevista à televisão pública austríaca "ORF".
Orbán afirmou que seu país tem "força econômica e policial" suficiente para oferecer alojamento e alimentos a todos os refugiados que buscarem segurança em seu país, mas insistiu que todos querem ir à Alemanha.
O ministro das Relações Exteriores da Hungria, Peter Szijjarto, criticou a postura austríaca por acusar seu país de deixar as pessoas passarem sem serem registradas, para depois criticar a construção de uma cerca na fronteira sul com a Sérvia.
"Viena deve decidir o que quer: devemos proteger as fronteiras ou deixar todos passarem?", se perguntou o ministro em entrevista publicada pelo jornal local "Der Standard".
Para a Hungria, a proteção de suas fronteiras tem "máxima prioridade, mas para nós a solidariedade significa proteger a nossa fronteira", acrescentou Szijjarto.
As leis do espaço Schengen, de livre circulação, preveem que as fronteiras exteriores da União Europeia (UE) sejam seguras e estejam protegidas, enquanto os refugiados devem pedir asilo no país onde entraram primeiro em território comunitário.
Isso faz com que os países da fronteira sul, como Itália, Grécia, Malta, Espanha e Hungria fiquem mais expostos que outros.
Um porta-voz da pasta disse à agência de notícias "APA" que apenas 90 dessas pessoas pediram asilo na Áustria e que o restante seguiu em direção ao território alemão, onde o governo prometeu que não devolverá refugiados da guerra na Síria.
O Executivo austríaco informou nesta tarde que irá voltar gradativamente a controlar de forma aleatória os refugiados que chegarem a seu território pela Hungria, como exigem as leis comunitárias do espaço Schengen, aos quais pertencem tanto Áustria como Hungria.
O primeiro-ministro húngaro, o conservador nacionalista Viktor Orbán, pediu neste domingo que Alemanha e Áustria fechem suas fronteiras e "anunciem com clareza" que não podem passar mais refugiados. Caso contrário, "milhões" de refugiados chegarão à Europa, disse em entrevista à televisão pública austríaca "ORF".
Orbán afirmou que seu país tem "força econômica e policial" suficiente para oferecer alojamento e alimentos a todos os refugiados que buscarem segurança em seu país, mas insistiu que todos querem ir à Alemanha.
O ministro das Relações Exteriores da Hungria, Peter Szijjarto, criticou a postura austríaca por acusar seu país de deixar as pessoas passarem sem serem registradas, para depois criticar a construção de uma cerca na fronteira sul com a Sérvia.
"Viena deve decidir o que quer: devemos proteger as fronteiras ou deixar todos passarem?", se perguntou o ministro em entrevista publicada pelo jornal local "Der Standard".
Para a Hungria, a proteção de suas fronteiras tem "máxima prioridade, mas para nós a solidariedade significa proteger a nossa fronteira", acrescentou Szijjarto.
As leis do espaço Schengen, de livre circulação, preveem que as fronteiras exteriores da União Europeia (UE) sejam seguras e estejam protegidas, enquanto os refugiados devem pedir asilo no país onde entraram primeiro em território comunitário.
Isso faz com que os países da fronteira sul, como Itália, Grécia, Malta, Espanha e Hungria fiquem mais expostos que outros.
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