Conteúdo publicado há 7 meses

AGU pede direito de resposta após Marçal criticar Forças Armadas no RS

A AGU (Advocacia-Geral da União) ingressou com ação judicial, nesta quarta-feira (8), em que pede direito de resposta após o coach Pablo Marçal afirmar, em vídeos que circulam nas redes sociais, que as Forças Armadas estão inertes diante da crise no Rio Grande do Sul.

O que aconteceu

Órgão também notificou extrajudicialmente o X. A AGU pede que a plataforma acrescente, em publicações na rede social, que a União não patrocinou o show de Madonna no Rio de Janeiro.

No pedido sobre Marçal, a AGU solicita que o coach publique a resposta da União nos perfis dele nas redes sociais. O posicionamento teria informações sobre a atuação dos militares na calamidade pública.

Petição enviada à Justiça ressalta a atuação das Forças Armadas nas chuvas. O documento que cita, somando Exército, Marinha e Aeronáutica, a operação conta com um efetivo de quase 12 mil militares, além de 94 embarcações, 348 veículos, quatro aeronaves e 17 helicópteros.

AGU diz que a desinformação sobre a atuação dos militares prejudica as ações de resgate. Na avaliação do órgão, a redução da confiança da sociedade na resposta do Estado pode desencorajar a entrega de donativos e prejudicar resgates.

Por meio de nota, Pablo Marçal disse que vai, voluntariamente, ceder os perfis dele para o governo se posicionar. "Não é necessário recorrer a nenhuma ação judicial para me obrigar a fazer algo. Eu mesmo vou, voluntariamente, abençoar o governo federal cedendo espaço em minhas redes, que atualmente têm mais alcance e visibilidade do que muitas emissoras de TV no país."

Pedido da Secom

Pedido de apuração sobre fake news. A petição da AGU aparece após a Secretaria de Comunicação do governo Lula (PT) enviar ao Ministério da Justiça fazer um pedido de investigação por desinformação sobre as chuvas.

Postagens de opositores são usadas como exemplos em ofício. No documento, o ministro-chefe Paulo Pimenta lista postagens do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), do senador Cleitinho Azevedo (Republicanos-MG) e de Marçal.

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