China e Turquia acordam em aprofundar combate contra terrorismo
Hangzhou (China), 3 set (EFE).- O presidente da China, Xi Jinping, e líder turco, Recep Tayyip Erdogan, concordaram neste sábado em aprofundar a cooperação entre os dois países no combate ao terrorismo e no setor de energia, durante um encontro em Hangzhou.
Os presidentes se reuniram hoje na cidade chinesa que no domingo e segunda-feira sediará a cúpula de líderes do G20.
Erdogan é dos primeiros líderes, junto ao brasileiro, Michel Temer; Mauricio Macri (Argentina); e Jacob Zuma (África do Sul), entre outros, que se reúne com Xi Jinping.
O presidente turco, que participa da primeira cúpula internacional após a fracassada tentativa de golpe sofrida pelo seu país, em julho, será um dos protagonistas do evento, já que também deve se reunir com o líder russo, Vladimir Putin, e com o presidente americano, Barack Obama.
As reuniões com Putin e Obama serão dominadas pela operação militar turca no norte da Síria, que começou no dia 24 de agosto para atacar os jihadistas do Estado Islâmico (EI) em várias localidades.
A China, por sua vez, alinha sua postura com a Rússia no conflito sírio, e recentemente anunciou que seu Exército fornecerá ajuda humanitária e para as Forças Armadas sírias.
Além disso, o governo chinês exige que a luta global contra o terrorismo inclua os supostos separatistas uigures (minoria chinesa semelhantes aos turcos) do Movimento do Turquestão Oriental (ETIM, em inglês), a quem ele acusa de orquestrar ataques na região de Xinjiang.
Pequim também afirma que o ETIM recebe influências de grupos jihadistas como o EI.
Em julho de 2015, Erdogan se reuniu com Xi durante uma visita oficial à China, onde se comprometeram em lutar contra o "inimigo comum do terrorismo" e o líder turco condenou as atividades do ETIM. EFE
pav/phg
(foto) (vídeo)
Os presidentes se reuniram hoje na cidade chinesa que no domingo e segunda-feira sediará a cúpula de líderes do G20.
Erdogan é dos primeiros líderes, junto ao brasileiro, Michel Temer; Mauricio Macri (Argentina); e Jacob Zuma (África do Sul), entre outros, que se reúne com Xi Jinping.
O presidente turco, que participa da primeira cúpula internacional após a fracassada tentativa de golpe sofrida pelo seu país, em julho, será um dos protagonistas do evento, já que também deve se reunir com o líder russo, Vladimir Putin, e com o presidente americano, Barack Obama.
As reuniões com Putin e Obama serão dominadas pela operação militar turca no norte da Síria, que começou no dia 24 de agosto para atacar os jihadistas do Estado Islâmico (EI) em várias localidades.
A China, por sua vez, alinha sua postura com a Rússia no conflito sírio, e recentemente anunciou que seu Exército fornecerá ajuda humanitária e para as Forças Armadas sírias.
Além disso, o governo chinês exige que a luta global contra o terrorismo inclua os supostos separatistas uigures (minoria chinesa semelhantes aos turcos) do Movimento do Turquestão Oriental (ETIM, em inglês), a quem ele acusa de orquestrar ataques na região de Xinjiang.
Pequim também afirma que o ETIM recebe influências de grupos jihadistas como o EI.
Em julho de 2015, Erdogan se reuniu com Xi durante uma visita oficial à China, onde se comprometeram em lutar contra o "inimigo comum do terrorismo" e o líder turco condenou as atividades do ETIM. EFE
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