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Coreia do Sul registra novo recorde de casos de covid e reativará restrições

3.mar.2020 - Em Daegu, na Coreia do Sul, testes para detectar coronavírus são feitos em sistema de "drive-thru" - Kim Kyung Hoon/REUTERS
3.mar.2020 - Em Daegu, na Coreia do Sul, testes para detectar coronavírus são feitos em sistema de 'drive-thru' Imagem: Kim Kyung Hoon/REUTERS

Da EFE

15/12/2021 03h27Atualizada em 15/12/2021 07h40

A Coreia do Sul reportou nesta quarta-feira (data local) um novo recorde diário de casos de covid-19, com 7.850, enquanto o governo se prepara para reativar as restrições sociais para aliviar a situação nos hospitais, que enfrentam um pico de pacientes gravemente enfermos.

O número de casos graves de coronavírus atingiu hoje um pico de 964, segundo a Agência de Controle e Prevenção de Doenças da Coreia (KDCA). A situação mais complicada é a de Seul, com 75% das novas infecções.

O primeiro-ministro sul-coreano, Kim Boo-kyum, declarou durante uma reunião do órgão de gestão da pandemia nesta quarta-feira que estão sendo feitos esforços para garantir a disponibilidade de cerca de 5,8 mil leitos hospitalares extras em um momento em que cerca de 1,5 mil pessoas doentes de vários tipos estão esperando para serem transferidos para unidades de terapia intensiva.

O volume de infecções aumentou de 4 mil para quase 8 mil por dia desde que a Coreia do Sul suspendeu várias restrições em 1º de novembro. Mas acima de tudo, o país, um dos melhores gestores da pandemia até agora, tem registrado números recordes de casos graves e mortes desde então, na medida em que os óbitos causados pelo vírus SARS-CoV-2 desde novembro representam 35,1% entre todos os registrados em território sul-coreano desde que a crise sanitária teve início.

Como cerca de 30% das novas infecções estão nos maiores de 60 anos, que foram vacinados no início deste ano, o governo está tentando acelerar a aplicação de doses de reforço e, ao mesmo tempo, tenta acelerar a imunização do grupo que absorve outros 20% dos novos contágios, os menores de 20 anos.

O país asiático, que devido à variante ômicron prorrogou a quarentena obrigatória de dez dias para todos os recém-chegados até pelo menos 6 de janeiro, relatou mais nove casos da nova cepa hoje, o que elevou o total a 128.