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Independentes e oposição querem que decisões na CPI da Covid ocorram por votações

Senadores membros da CPI da Covid em coletiva de imprensa - Edilson Rodrigues/Agência Senado
Senadores membros da CPI da Covid em coletiva de imprensa Imagem: Edilson Rodrigues/Agência Senado

28/05/2021 18h39

Os integrantes do grupo chamado de G7 da CPI da Covid no Senado devem se reunir no domingo para definir a linha de investigação e defendem que as decisões da comissão sejam tomadas por meio de votações nominais, e não por acordos e decisões simbólicas, afirmaram nesta sexta-feira o relator, Renan Calheiros (MDB-AL), e o vice-presidente, Randolfe Rodrigues (Rede-AP).

Para ambos, é necessário que se faça "o exercício da maioria" na comissão. Randolfe assegurou, ainda, que o chamado G7 permanecerá unido e não conta apenas com 7 integrantes, mas também suplentes que têm prestado contribuições.

Na mesma linha, Renan afirmou que o que se convencionou chamar de G7 era um retrato "circunstancial".

"De lá para cá não tivemos mais oportunidade para testar maioria", disse o relator, defendendo que as deliberativas se deem por meio do voto.

A CPI da Covid foi criada no Senado após determinação do Supremo. A comissão, formada por 11 senadores (maioria era independente ou de oposição), investigou ações e omissões do governo Bolsonaro na pandemia do coronavírus e repasses federais a estados e municípios. Teve duração de seis meses. Seu relatório final foi enviado ao Ministério Público para eventuais criminalizações.